Pesquisar este blog

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

RECREAÇÃO AQUATICA

 
A água é um elemento fascinante, que deixa as pessoas bobas, chama-as para o lúdico e as torna infantis, capazes de qualquer brincadeira à beira-mar. É raro uma criança não gostar de água, e esse gosto é conservado pelo adulto que pode experimentar uma sensação de liberdade, relaxamento e união com a água”. (Satto)
Além dos benefícios físicos da recreação aquática, como aprimoramento das funções cardio-respiratórios, prevenção e combate de problemas alérgicos, a água é um meio propício para o desenvolvimento da imagem corporal, assim como para fortalecer a autoconfiança.
O homem ao estar no meio aquático permite a explorar, de forma lúdica, uma prática corporal, resultando em prazer e satisfação, sendo assim, excelente opção de atividades recreativas.
O recreador depara-se, na sua vida profissional, com piscinas e complexos aquáticos em duas diversas áreas de atuação.
Até meados de 1980, as piscinas eram construídas, quase que de forma exclusiva, à prática dos desportos aquáticos, como a natação e o pólo aquático.  Atualmente as piscinas são programadas para a prática desportiva e às atividades de lazer.
Ofertar as atividades recreativas e gerar o prazer do ser humano em contato com a água caracteriza papéis fundamentais da atuação profissional do recreador.
A Recreação Aquática também visa o desenvolvimento físico do praticante, mas seu objetivo principal é a prática de uma atividade que vislumbra a ludicidade, e não o treinamento das capacidades físicas.
O profissional do lazer deverá adequar as atividades ao ambiente aquático, estando atento a alguns detalhes importantes. Aí são eles: 
1. Adaptação do jogo com relação à faixa etária;
2. A profundidade da piscina poderá ser um fator limitante de deslocamento;
3. Certificar-se da segurança que a piscina proporcionará aos participantes como pisos  escorregadios, por exemplo;
4. Ter conhecimentos básicos em primeiros socorros para casos emergenciais;
5. Atenção e Segurança são palavras chaves do profissional aquático;
6. Dividir as equipes de forma homogênea, mantendo equilibradas;
7. Conhecer as regras dos jogos de forma precisa;
8. Explicações breves e objetivas;
 Atuar como recreador aquático requer estudos e muita criatividade, adaptar as atividades para as piscinas são para profissionais competentes.
  Segundo Queiroz (2000), “... O que faz uma aula recreativa ter um caráter educativo é a qualidade do processo de ensino-aprendizagem”.
As aulas recreativas devem ir ao encontro dos interesses e possibilidades da criança. Por isso mesmo o professor não conta com um plano de aula rígido, pois tudo depende da necessidade de troca que se estabelece durante a aula. Na realidade, o professor conta com a criatividade de cada um, com o seu dinamismo e com a sua sensibilidade de perceber a situação e mudar de estímulo.
         Devemos lembrar que cada grupo tem suas características e necessidades próprias. O que se revelará agora é apenas uma noção de como é bom deixar a criança inventar, imaginar e criar. O nosso dever é principalmente mostrar à criança o quanto ela realiza quando resolve ousar e experimentar e encontra espaço para isto.
         Massaud (2004), aborda a relação existente entre o lazer e a participação humana nas práticas físicas inseridas em meio liquido, como no caso das atividades aquáticas representadas pela natação.
        “O elemento lúdico é um facilitador da aprendizagem, como um meio para alcançar determinado objetivo dentro do processo ensino aprendizagem dos nados, e representa um diferencial nas experiências vividas no meio liquido”.
        Freire (2004), Pereira (2001), Allen e Klar (1999), Miranda Jr. (2001), que optam por uma abordagem do lúdico como filosofia pedagógica, presente na fluidez das brincadeiras, gerando manifestações positivas que privilegiem a criatividade, a espontaneidade, o prazer, a afetividade, entre outros, trazendo uma característica diferente e particular em cada aula ministrada.
Nessa dimensão, retomemos o discurso da importância das aulas recreativas, do envolvimento lúdico e do incentivo para uma construção de uma auto-estima, para que o grau de expansão do espaço aquático aumente progressivamente.
         Diante do exposto acima, principalmente relacionado à concepção de Freire (2004), Pereira (2001), Allen e Klar (1999), Miranda Jr. (2001), que optam por uma abordagem do lúdico como filosofia pedagógica, gerando manifestações positivas que privilegiam a criatividade, a espontaneidade, o prazer e a afetividade, nos deparamos com a seguinte questão; qual será a preferência de atividades aquáticas lúdicas dos alunos praticantes de natação de 8 a 10 anos; livre ou dirigida ?

Familiarização com o meio aquático   
Integradas as crianças que apresentem sinais típicos do inadaptado: Medo de entrar na água; Procura do apoio fixo; Deslocação cautelosa (foge do contacto da cara com a água); Esfregar a cara e os olhos sempre que a água atinge a face; Respiração irregular, com tendência para o bloqueio quando se mergulha a face; Tensão muscular; Procura de segurança emocional (pais, “colo”, professor).
Neste nível o objectivo será Promover o equilíbrio em posição horizontal e Procurar vivenciar a expiração voluntária no meio aquático
Autonomia no Meio Aquático
    As crianças que já apresentem fundamentos da Familiarização com o Meio Aquático serão enquadradas em turmas de Autonomia no Meio Aquático. A inserção neste nível não é compatível com os comportamentos típicos do inadaptado, previamente expostos.
Neste nível pretendemos: Fomentar a posição hidrodinâmica fundamental ; Trabalhar a expiração controlada e o ritmo respiratório; Desenvolver os sistemas propulsivos.


Referência       
  Bates, A.; Hanson, N.; Exercícios aquáticos terapêuticos. 1ª Ed., São Paulo-Sp. Manole 1998 (retirado  efdeportes   Candeloro e Caromano. Efeito de um programa de hidroterapia na flexibilidade e na força muscular de idosas. Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 11, n. 4, p. 303-309, jul./ago. 2007 © Revista Brasileira de Fisioterapia (retirado  efdeportes)     Harrison R, Bulstrode S. Percentage weight-bearing during partial immerson in the hydrotherapy pool. Physiother Pract. 1987;3:60-
 Yeda P. L. Gabilan, Mônica R. Perracini, Mario S. L. Munhoz, Fernando F.
  MASSAUD, Marcelo Garcia e CORRÊA, Célia Regina. Natação na idade escolar. Rio de Janeiro, Sprint, 2004.
 QUEIROZ, Claudia Alexandre. Recreação Aquática. Rio de Janeiro, Sprint, 2000.
 FREIRE, Marilia e SCHWARTZ, Gisele Maria (2006) Afetividade nas aulas de natação: mediação do professor. Disponível em Acesso em 01 de outubro 2007
 FREIRE, Marilia e SCHWARTZ, Gisele Maria (2006) O papel do elemento lúdico nas aulas de natação. Disponível em Acesso em 01 de outubro 2007

Recreação Aquática - Fotomontagem (By fbofalcao)

Dominó Aquático - Natação II EF UECE 2009.1

Filme Vem Dançar