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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Os Jogos Olímpicos - PROFESSOR DAVI

Os Jogos Olímpicos na Grécia Antiga
INTRODUÇÃO

O que seria do teatro e da filosofia sem a contribuição da civilização grega?
A Grécia Antiga deixou para toda humanidade, principalmente para o mundo ocidental, um dos mais expressivos legados culturais da história, com destaque para filosofia e dramaturgia, pois essas manifestações não eram conhecidas entre as civilizações que antecederam os gregos na história.
A história das civilizações inicia-se por volta do quarto milênio a C. no Oriente Médio com as sociedades hidráulicas nos vales do Tigre e Eufrates, estendendo-se pelo Oriente Próximo, Egito, Índia e China. Culturalmente esses povos conheciam a pintura, escultura, literatura, música e arquitetura, mas não conheciam o teatro nem a filosofia. Essas manifestações nascem apenas com os gregos.
Outro aspecto que se desenvolve somente com os gregos é o esporte. Até então, os exercícios executados pelo homem eram involuntários, em busca da caça para sobrevivência.
O lema do atletismo "mais rápido, mais alto e mais forte" ("citius, altius e fortius"), representado pela trilogia correr, pular e arremessar, foi criado pelo padre Dére Didon em 1896, mas surgiu bem anteriormente, por volta de 776 a C. entre os jovens e soldados gregos, para desenvolver as habilidades físicas e criar competições. Os gregos iniciaram o culto ao corpo e em homenagem ao deus supremo inauguraram os Jogos Olímpicos. Para os gregos cada idade tinha a sua própria beleza e a juventude tinha a posse de um corpo capaz de resistir a todas as formas de competição, seja na pista de corridas ou na força física. A estética, o físico e o intelecto faziam parte de sua busca para perfeição, sendo que um belo corpo era tão importante quanto uma mente brilhante.
Apesar de falarem a mesma língua e de terem unidade cultural, os gregos antigos não tinham unidade política, encontrando-se divididos em 160 cidades-estado, ou seja, cidades com governos soberanos, que a cada quatro anos se reuniam num festival religioso na cidade de Olímpia, deixando de lado suas divergências.
Os Jogos Olímpicos, na Antiguidade Clássica, incluíam uma enorme variedade de eventos desportivos. Muitos destes são os antecessores dos Jogos Olímpicos modernos. Os Jogos Olímpicos da Antiguidade, eram os seguintes:
- Boxe
- Luta Livre (onde os combates são brutais e não se tomam precauções para evitar os ferimentos)
- Lançamento de Disco (de pedra polida ou metal)
- Remo
- Pentatlo (compreende cinco provas: dardo, disco, salto em comprimento, luta e corrida)
- Salto
- Corrida (os concorrentes, sem sapatos e com o corpo untado, tomam lugar numa linha de partida de pedra
- Pankration (luta similar ao boxe, são permitidos todos os golpes, incluindo o estrangulamento)
- Corridas Equestres (nestas corridas não há obstáculos, o cavaleiro apoia-se e conduz o cavalo à meta)
- Corrida de mensageiros e Trompeteiros.

ORIGEM DOS JOGOS

Os antigos gregos não tinham fim de semana de lazer, eles trabalhavam todos os dias, exceto nos mais de 50 feriados religiosos e eventos esportivos, onde destacavam-se os Jogos Olímpicos ou Olimpíadas. Originalmente conhecidas como Festival Olímpico, faziam parte dos quatro grandes festivais religiosos pan-helênicos celebrados na Grécia Antiga e eram assistidos por visitantes vindos de todas cidades-estado que formavam o mundo grego. Os demais festivais eram o Pítico, O Ístmico e o Nemeu.
Sediado na cidade de Olímpia, em homenagem a Zeus (deus supremo da mitologia grega), o festival Olímpico era muito antigo, mas foi a partir de 776 a C. (data da fundação dos jogos) passou a ser feito um registro ininterrupto dos vencedores. Sabe-se que no dia marcado para o evento, uma forte chuva desabou sobre Olímpia, limitando as competições a uma corrida pelo estádio. Registrou-se assim, a primeira notícia de um campeão olímpico. Tratava-se do cozinheiro Coroebus de Elis, vencedor da corrida de 192,27 metros. Alguns historiadores contudo, acreditam que as primeiras olimpíadas tenham sido bem anteriores ao feito do cozinheiro-atleta.
Apesar de inicialmente possuírem um caráter apenas local, já no final do século VIII a C. os jogos passaram a contar com participantes de todas as partes da região grega do Peloponeso. Eram realizados a cada quatro anos na cidade de Olímpia, durante o verão, época em que se iniciava a contagem da "Olimpíada", o período cronológico de quatro anos utilizado para datar eventos históricos.

MARATONA / MODALIDADE/CARACTERISTICAS

A maratona consiste em uma modalidade de corrida de longa distância com um percurso oficial de 42,195 km.
A maratona masculina foi uma das modalidades olímpicas originais em 1896. A maratona feminina foi instituída nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984.
Segundo a lenda, o nome “maratona” advém de Feidípedes, um mensageiro grego que correu da cidade de Maratona até Atenas para anunciar a vitória grega sobre os Persas na Batalha de Maratona. De acordo com o mito, ele correu toda distância sem parar e irrompeu dentro do Senado declarando “Nenikékamen”, traduzido por “Vencemos”. Sua declaração foi seguida por uma parada cardíaca e morte.
Desde o início das Olimpíadas modernas, a maratona masculina tem sido a última modalidade dos Jogos, terminando de maneira cerimoniosa dentro do estádio olímpico.
Nas Olimpíadas de Roma, em 1960, Abebe Bikila, da Etiópia, recebeu a medalha de ouro olímpica correndo descalço. Ele repetiu o feito nas Olimpíadas de Tóquio, em 1964, tornando-se a primeira pessoa a defender com sucesso o título da maratona. Apenas outro atleta alcançou essa meta - Waldermar Cierpinski, da Alemanha Oriental.
Regras
O percurso deve seguir estradas pré-determinadas, ainda que exceções possam ser feitas em pistas de cooper. Os competidores não podem correr sobre terra ou gramado.
A cada cinco quilômetros, estações de descanso devem estar disponíveis. Os corredores não podem descansar em locais não especificados pelo comitê organizador.
As estações de hidratação, que diferem das estações de descanso, são oferecidas entre as estações de descanso. Essas estações são usadas para bebidas e aplicação de esponjas molhadas.
Qualquer corredor que receba ajuda externa será automaticamente desclassificado. Em 1984, uma exceção foi feita, permitindo exames médicos imediatos pelas equipes médicas designadas. Se a equipe médica determinar que um atleta não tem condições de continuar a corrida, o corredor deve se retirar imediatamente.
Considerada como uma das mais prestigiadas modalidades dos jogos olímpicos, a maratona é tida como uma daquelas modalidades esportivas que marcam a história do esporte mundial. Não se limitando ao evento olímpico, vemos que diversas provas se espalharam pelo mundo e determinaram a constituição de um calendário fixo que reúne atletas espalhados no mundo inteiro. No Brasil, a Maratona de São Paulo é o evento de maior expressão na prática dessa antiga modalidade esportiva.
Por falar em antiguidade, a prática da maratona é bem mais antiga que a realização dos jogos olímpicos modernos. Segundo alguns estudiosos, esse tipo de corrida foi originalmente inventada durante as Guerras Médicas, quando gregos e persas lutavam entre si pelo controle da Ásia Menor e da Península Balcânica. Na primeira parte deste conflito, os gregos venceram os persas em uma eficiente estratégia de batalha executada na planície de Maratona, que dá nome ao esporte hoje praticado.
Naquela ocasião, a notícia da batalha deveria ser urgentemente repassada aos gregos que habitavam a cidade de Atenas. Para que a tarefa fosse realizada, as tropas gregas elegeram o habilidoso soldado Filípides para percorrer a distância de quarenta e dois quilômetros que separava a cidade de Atenas e a planície de Maratona. O esforço que Filípedes empregou em sua missão foi tão grande que, ao chegar a seu destino, noticiou a vitória grega e logo morreu com o desgaste da missão.
A primeira homenagem feita ao grego que percorreu heroicamente esses 42 quilômetros foi realizada em Atenas, nas Olimpíadas de 1896. Naquela ocasião, o corredor Spiridon Louis venceu a competição com um tempo de duas horas, cinquenta e oito minutos e cinquenta segundos. Em 1908, nas Olimpíadas de Londres, a distância da competição foi ligeiramente aumentada para a distância de quarenta e dois quilômetros e cento e noventa e cinco metros.
Em outubro de 2010, uma nova homenagem ao corredor Filípides foi realizada na Maratona de Atenas. Nessa edição especial, a corrida contou com a exata inscrição de doze mil competidores. Esse foi o mesmo número de soldados gregos que participaram da batalha contra os persas. Ao contrário do lendário soldado grego, o vencedor dessa edição especial da prova foi agraciado com um belo prêmio e teve seu nome marcado na história de tal modalidade esportiva.

AS MODALIDADES
Os primeiros jogos limitavam-se a uma única corrida com cerca de 192 metros. Em 724 a C. introduziu-se uma nova modalidade semelhante aos atuais 400 metros rasos. Em 708 a C., acrescentou-se o pentatlo (competição formada por cinco modalidades atléticas incluindo luta livre, salto de distância, corrida, lançamento de disco e lançamento de dardo) e posteriormente o pancrácio (luta similar ao boxe). Os atletas do salto à distância carregavam pesos que os impulsionava para frente e que eram largados antes da aterrizagem. Dessa maneira eles acresciam mais de 30 cm em cada salto.
Em 680 a C. foi incluída a corrida de carros. Com formato arredondado na frente e abertos atrás, os veículos corriam sobre rodas baixas, sendo puxados por dois ou quatro cavalos alinhados horizontalmente. Outras competições com animais foram incluídas, como uma corrida de cavalos montados e outra de charretes puxadas a mulas. Em 600 a C., foi erguido o templo de Hera (esposa de Zeus), onde passaram a ser depositadas coroas de louros para os campeões. O estádio ganhou tribunas de honra e a cidade um reservatório de água. Existiam também hotéis para as pessoas importantes, sendo que o mais conhecido da época foi construído ao redor de uma elegante fonte, onde no final se formava uma espécie de nações unidas entre as cidades-estado gregas.
Até 472 a C. as provas eram realizadas num único dia, sendo que apenas os cidadãos livres poderiam competir, além da participação feminina ser proibida. Quais são as modalidades olímpicas?
Para ser considerado olímpico o esporte tem de ser praticado por homens em menos 50 países e em três continentes, e por mulheres em pelo menos 35 países e em três continentes. Nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 são consideradas 29 modalidades olímpicas: Atletismo, Badminton, Beisebol, Basquetebol, Boxe, Canoagem, Ciclismo, Equitação, Esgrima, Futebol, Ginástica, Halterofilismo, Handebol, Hóquei em campo, Judô, Lutas Amadoras, Natação, Pentatlo Moderno, Pólo aquático, Remo, Softbol, Tiro, Tiro com Arco, Taekwondo, Tênis, Tênis de Mesa, Triatlo, Vela e Vôlei. Existem subdivisões dos esportes olímpicos e competicões separadas para homens e mulheres e competições mistas.
Originalmente os atletas competiam nus e as mulheres eram excluídas dos jogos. Certa ocasião, uma mulher decidida a ver seu filho competir, disfarçou-se de treinador. No término da competição com a vitória do filho, a mulher pulou a cerca entusiasmada e tudo foi descoberto. A partir desse dia até aos treinadores foi exigida a nudez.
Os atletas que infringiam as regras estabelecidas, eram multados rigorosamente, sendo que da receita das multas eram erigidas estátuas de bronze a Zeus. Os vencedores recebiam uma palma ou coroa de oliveira, além de outras recompensas de sua cidade, para a qual a vitória representava grande glória. De volta à terra natal eram triunfalmente acolhidos, podendo inclusive, receber alimentação gratuita pelo resto de suas vidas. A homenagem podia consistir até na ereção de uma estátua do vencedor, além de poemas que poderiam ser escritos por Píndaro, poeta lírico que produziu diversas obras, destacando-se hinos em louvor às vitórias de atletas gregos.
É interessante observar que já naquela época existiam torcidas com lugares definidos nos estádios. Há alguns anos, uma expedição de arqueólogos europeus e norte-americanos encontrou em Neméia, evidências de grandes concentrações de moedas de Argos bem atrás do lugar onde ficavam os juízes. Como os jogos de Neméia eram controlados por Argos, a torcida escolhia esse local do estádio, para forçar que as decisões dos juízes fossem favoráveis a Argos.
O caráter festivo dos jogos foi alterado a partir da segunda metade do século V a C., quando a rivalidade entre as cidades, principalmente entre Esparta e Atenas, resultou numa guerra civil conhecida na história como Guerra do Peloponeso. Originalmente sem unidade, o mundo grego estava mais do que nunca esfacelado e enfraquecido, abrindo caminho para o domínio macedônio e dois séculos após para o imperialismo romano.
Durante o Império Romano, as modalidades de combate foram mais valorizadas e apesar da sobrevida, os Jogos Olímpicos acabaram juntamente com a antiga cultura grega, tendo sido banidos em 393 pelo imperador cristão Teodósio, possivelmente por suas práticas pagãs.

INTERRUPÇÃO DOS JOGOS OLIMPICOS
No ano 391 da nossa era, o imperador romano Teodósio I proibiu, por decreto, todos os cultos pagãos que incluiam jogos olímpicos, o que significava o fim provisório do movimento olímpico.
Em 426, o imperador romano Teodósio II mandou queimar o Templo de Zeus e mais alguns edifícios. Pode ter sido este o último ano em que os Jogos Olímpicos da Antiguidade se realizaram.
O fim dos Jogos Olímpicos foi várias vezes vaticinado, perante crises políticas, no entanto a ideia olímpica resistiu às duas guerras mundiais, bem como às épocas de transformações, a golpes de estado e a revoluções - evidentemente, quase sempre sob diferentes condições exteriores e considerações políticas.
Por questões religiosas, a celebração foi banida pelo imperador romano, Teodósio. Em função dessa decisão do imperador Teodósio, essa celebração não mais aconteceu pelos próximos 1500 anos, voltando a ser realizada novamente unicamente na Era Moderna, graças ao esforço de um pedagogo e esportista francesismo, Barão Pierre de Coubertin. Apesar de ter estudado Ciência Política e seguido a curso militar, o negócio de Pierre de Coubertin era mesmo educacional. Disposto a reformar o sistema educa

UMA OCASIÃO RELIGIOSA
Caso as cidades gregas estivessem envolvidas em guerras durante a realização dos jogos, proclamava-se uma trégua sagrada (ekekheiria), que concedia uma espécie de salvo-conduto aos viajantes a caminho de Olímpia. Na verdade, esses viajantes não iam à Olímpia apenas para os jogos. Iam para o festival religioso, para conversar com outras pessoas vindas de Argos, Esparta, Atenas, Tebas ou outras cidades. Nessa ocasião, poetas e oradores aproveitavam-se do grande afluxo de pessoas para tornarem-se mais conhecidos através da declamação de suas obras. Outros ainda aproveitavam o momento, para diversificar seus negócios, realizados numa grande feira. Pode-se fazer uma idéia aproximada do número de pessoas presentes no festival, considerando o fato de o estádio de Olímpia comportar 40 mil pessoas sentadas.
Na entrada de Olímpia estava o ginásio, onde os atletas podiam treinar. Mente e corpo estavam juntos no ginásio, que era o lugar para conversação e para o aprendizado, tanto como para o exercício e a luta romana.
Apesar do espírito de competição, não podemos nos esquecer que o Festival Olímpico era antes de tudo uma ocasião religiosa, onde o centro de tudo era o grande templo de Zeus. Mais de cem bois eram sacrificados no altar em frente ao templo e seu interior era dominado por uma estátua do deus coberta de ouro. Em frente a ela cada atleta tinha que fazer um sacrifício e orar antes do começo. Existia um comitê organizador que decidia se a moral do atleta lhe dava o direito de competir.

NA ERA MODERNA: "O IMPORTANTE É COMPETIR".
. Após o banimento no final do século IV, os jogos foram reeditados em 1896 na cidade de Atenas, por iniciativa do educador francês Pierre de Frédy, o barão de Coubertin (1863-1937). Fascinado pelo comportamento dos gregos no passado, Coubertain convocou em 1894, uma reunião com delegados de 9 países, expondo seu plano de reviver os torneios que tinham sido
interrompidos há 15 séculos
As delegações desfilando em Atenas na primeira olimpíada da era moderna
Nessa primeira Olimpíada da era moderna o atletismo destacou-se como principal esporte, sendo realizadas 12 provas, entre corridas, saltos e arremessos. Nessa época começam a surgir os ídolos, como o grego Spyridon Louis. Considerado o primeiro ídolo de uma Olimpíada, Louis venceu a maratona acompanhado de seu cachorro Zeus, e a ele dedicou sua vitória após ser ovacionado e receber inclusive, uma inusitada proposta de casamento.
Quem foi o Barão de Coubertin?
Pierre de Frédy foi pedagogo e historiador francês, tendo ficado para a história como o fundador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Pierre de Frédy ficou mais conhecido pelo seu título de Barão Pierre de Coubertin.
O Barão de Coubertin, tinha o sonho de reviver os Jogos Olímpicos. Em 1984 o Barão de Coubertin organizou um congresso internacional em 23 de Junho de 1894 na Sorbonne em Paris para criar o Comitê Olímpico Internacional (COI). Dois anos depois foram realizados os Jogos Olímpicos em Atenas na Grécia, a pátria dos Jogos Olímpicos da Antigüidade.
Até a sua morte em 1937 em Genebra na Suíça o Barão de Coubertin era o presidente honorário do COI. Coubertin foi enterrado na sede do COI em Lausanne, mas o seu coração foi sepultado separadamente, num monumento perto das ruínas da antiga Olímpia.
Em quais cidades foram realizadas os Jogos Olímpicos de Verão?
Na Era Moderna foram realizados jogos 15 vezes na Europa, 5 vezes na América do Norte ou Central, 2 vezes na Ásia e 2 na Oceania. Veja abaixo a lista de todas as cidades que sediaram os Jogos Olímpicos:
Jogos Olímpicos de Verão:
1896 - I Olimpíada - Atenas, Grécia
1900 - II Olimpíada - Paris, França
1904 - III Olimpíada - Saint Louis, Estados Unidos
1906 - Edição comemorativa - Atenas, Grécia
1908 - IV Olimpíada - Londres, Reino Unido
1912 - V Olimpíada - Estocolmo, Suécia
1916 - VI Olimpíada - Não realizada
1920 - VII Olimpíada - Antuérpia, Bélgica
1924 - VIII Olimpíada - Paris, França
1928 - IX Olimpíada - Amsterdã, Holanda
1932 - X Olimpíada - Los Angeles, Estados Unidos
1936 - XI Olimpíada - Berlim, Alemanha
1940 - XII Olimpíada - Não realizada
1944 - XIII Olimpíada - Não realizada
1948 - XIV Olimpíada - Londres, Reino Unido
1952 - XV Olimpíada - Helsínque, Finlândia
1956 - XVI Olimpíada - Melbourne, Austrália
1960 - XVII Olimpíada - Roma, Itália
1964 - XVIII Olimpíada - Tóquio, Japão
1968 - XIX Olimpíada - Cidade do México, México
1972 - XX Olimpíada - Munique, Alemanha Ocidental
1976 - XXI Olimpíada - Montreal, Canadá
1980 - XXII Olimpíada - Moscou, União Soviética
1984 - XXIII Olimpíada - Los Angeles, Estados Unidos
1988 - XXIV Olimpíada - Seul, Coreia do Sul
1992 - XXV Olimpíada - Barcelona, Espanha
1996 - XXVI Olimpíada - Atlanta, Estados Unidos
2000 - XXVII Olimpíada - Sydney, Austrália
2004 - XXVIII Olimpíada - Atenas, Grécia
2008 - XXIX Olimpíada - Pequim, China
2012 - XXX Olimpíada - Londres, Reino Unido
Os jogos modernos destacaram-se também pela participação feminina, sendo que a atleta canadense de salto em altura Ethel Catherwood, que em Amsterdã-1928 atingiu o recorde de 1m59, é considerada a primeira musa de uma Olimpíada. Em Munique-1972, foi a vez da ginasta russa Olga Korbut que com três ouros foi consagrada como "musa de Munique", recebendo privilégios e sendo assediada pelo público. Na olimpíada seguinte, em Montreal a ginasta romena Nádia Comaneci, com apenas 14 anos encantou o mundo, recebendo a primeira nota dez de ginástica na história das Olimpíadas, conquistando sozinha para seu país um total de cinco medalhas, sendo três de ouro, uma de prata e uma de bronze.
O ideal olímpico representado pela velha máxima "O importante não é vencer, é participar", foi defendido pela primeira vez em 1908 pelo bispo da Pensilvânia, durante um sermão aos atletas que disputariam as Olimpíadas de Londres. A frase utilizada posteriormente pelo barão de Coubertain, a quem erroneamente é atribuída, não condiz com a realidade olímpica dos tempos modernos, onde o esporte é visto como "guerra" e cada vez mais são encontradas evidências de doping, como o caso do atleta canadense Bem Johnson que em Seul-1988 teve seu ouro e recorde nos 100 m. cassados pelo Comitê Olímpico Internacional.
Atualmente os jogos contam com mais de 6 mil competidores de cerca de 100 países que disputam mais de 20 modalidades. A tocha olímpica ainda brilha, talvez não com a mesma chama clara e intensa que inspirava seus primórdios há 2 mil e quinhentos anos atrás. Porém, ela ainda pode impulsionar o objetivo de que a cada quatro anos as nações do mundo deveriam esquecer suas diferenças para se unirem em amizade e competição, como as cidades-estado da antiga Grécia.
Aos vencedores das competições é concedida a subida ao pódio sendo-lhes entregue diplomas e medalhas para o 1º, 2º e 3º classificados por membros do COI. Segue-se o hastear das bandeiras das nações dos vencedores e ouve-se o hino nacional do 1º classificado.
A cerimônia final efetua-se no final da última competição no estádio. Tornam a desfilar os participantes e suas bandeiras e o presidente do COI declara os Jogos encerrados, convidando a juventude de todos os países a voltar a reunir-se 4 anos mais tarde, na cidade já escolhida. Depois do soar das trombetas é arreada a bandeira olímpica e entregue ao edil da cidade eleita para os próximos Jogos.
As Olimpíadas de Inverno (começaram em 1924) que deviam realizar-se em 1996, tiveram lugar no ano de 1994, em Lilimaier, de modo a que de futuro a sua realização ocorra, alternadamente, com os Jogos de Verão.
Em quais cidades foram realizadas os Jogos Olímpicos de Verão?
Na Era Moderna foram realizados jogos 15 vezes na Europa, 5 vezes na América do Norte ou Central, 2 vezes na Ásia e 2 na Oceania. Veja abaixo a lista de todas as cidades que sediaram os Jogos Olímpicos:
Jogos Olímpicos de Verão:
1896 - I Olimpíada - Atenas, Grécia
1900 - II Olimpíada - Paris, França
1904 - III Olimpíada - Saint Louis, Estados Unidos
1906 - Edição comemorativa - Atenas, Grécia
1908 - IV Olimpíada - Londres, Reino Unido
1912 - V Olimpíada - Estocolmo, Suécia
1916 - VI Olimpíada - Não realizada
1920 - VII Olimpíada - Antuérpia, Bélgica
1924 - VIII Olimpíada - Paris, França
1928 - IX Olimpíada - Amsterdã, Holanda
1932 - X Olimpíada - Los Angeles, Estados Unidos
1936 - XI Olimpíada - Berlim, Alemanha
1940 - XII Olimpíada - Não realizada
1944 - XIII Olimpíada - Não realizada
1948 - XIV Olimpíada - Londres, Reino Unido
1952 - XV Olimpíada - Helsínque, Finlândia
1956 - XVI Olimpíada - Melbourne, Austrália
1960 - XVII Olimpíada - Roma, Itália
1964 - XVIII Olimpíada - Tóquio, Japão
1968 - XIX Olimpíada - Cidade do México, México
1972 - XX Olimpíada - Munique, Alemanha Ocidental
1976 - XXI Olimpíada - Montreal, Canadá
1980 - XXII Olimpíada - Moscou, União Soviética
1984 - XXIII Olimpíada - Los Angeles, Estados Unidos
1988 - XXIV Olimpíada - Seul, Coreia do Sul
1992 - XXV Olimpíada - Barcelona, Espanha
1996 - XXVI Olimpíada - Atlanta, Estados Unidos
2000 - XXVII Olimpíada - Sydney, Austrália
2004 - XXVIII Olimpíada - Atenas, Grécia
2008 - XXIX Olimpíada - Pequim, China
2012 - XXX Olimpíada - Londres, Reino Unido

Jogos Olímpicos de Inverno
Os Jogos Olímpicos de Inverno são um evento multi-esportivo realizado a cada quatro anos, reunindo modalidades disputadas no gelo e na neve, sendo um dos eventos máximos do Movimento Olímpico, ao lado dos Jogos Olímpicos de Verão.
A primeira competição de caráter mundial a reunir desportos de inverno foi a Semana Internacional de Desportos de Inverno, realizada em 1924 na cidade francesa de Chamonix. Apenas dois anos depois o Comitê Olímpico Internacional decidiu dar o estatuto de Jogos Olímpicos àquela competição, que passaria a acontecer regularmente.
No princípio, os Jogos de Verão e de Inverno eram atribuídos a um mesmo país para serem realizados no mesmo ano. Foi assim até a quarta edição, na Alemanha, em 1936 (ano em que Berlim sediou os Jogos de Verão e Garmisch-Partenkirchen sediou os Jogos de Inverno). Depois de duas edições canceladas por causa da Segunda Guerra Mundial (Sapporo 1940 e Cortina d'Ampezzo 1944), os Jogos passaram a ser realizados por países diferentes, mas continuaram a acontecer no mesmo ano. Em 1986 o COI decidiu intercalar os Jogos de Verão e de Inverno, realizados sempre nos anos pares. Assim, os Jogos de Albertville 1992 foram sucedidos pelos Jogos de Lillehammer 1994.
Os Estados Unidos sediaram os Jogos quatro vezes, mais do que qualquer outro país. Em seguida vem a França, com três edições. No total, dez países já receberam os Jogos de Inverno. A última edição ocorreu na cidade canadense de Vancouver, em fevereiro de 2010.

História
Quando o COI (Comité Olímpico Internacional) foi estabelecido em 1894, um dos desportos propostos para o programa foi a patinagem no gelo. Contudo, a patinagem só foi introduzida nos Jogos até às Olimpíadas de Verão de 1908 em Londres, que representou quatro eventos de patinagem artística.
Três anos depois, o italiano Eugenio Brunetta d'Usseaux propôs ao COI a realização de uma semana com desportos de Inverno nas Olimpíadas de Verão de 1912 em Estocolmo. Os organizadores opuseram-se a esta ideia, querendo então promover os Jogos Nórdicos, uma competição de Desportos de Inverno, realizada de 4 em 4 anos entre competidores dos países Nórdicos.
Contudo, esta mesma ideia foi proposta novamente para os Jogos de 1916, que iam ser realizados em Berlim. Uma semana de desportos de Inverno com patinação de velocidade, patinação artística, hóquei no gelo e esqui nórdico foi planeada, mas os Jogos Olímpicos de 1916 foram cancelados devido à Primeira Guerra Mundial. Os primeiros Jogos Olímpicos depois da Guerra, os Jogos de 1920, na Antuérpia, novamente representaram patinagem artística, enquanto o hóquei no gelo fez a sua estreia Olímpica.

Paraolimpíadas: a superação do limite
As pessoas com deficiências tradicionalmente discriminados pela sociedade, e desmotivados pela sua própria condição existencial, têm nas paraolimpíadas uma oportunidade para elevar sua auto-estima, direta ou indiretamente, além de provar para todos o seu valor como atleta e cidadão. Desde a XVI Olimpíada, realizada em Roma, em 1960, imediatamente após as Olimpíadas, e nas mesmas instalações são realizados as Paraolimpíadas ou os Jogos Paraolímpicos. Em Roma, a I Paraolimpíada teve a participação de 400 atletas e 23 delegações. As Paraolimpíadas vem crescendo também de prestígio junto à mídia, e proporcionando oportunidades de competição esportiva para aqueles que, superando as inúmeras dificuldades, treinaram duramente para o evento internacional. Em 2012 será realizada em Londres e em 2016 será realizada no Rio de Janeiro, Brasil.

História das Paraolimpíadas
Para portadores de deficiências físicas, o esporte adaptado só teve início oficialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos soldados voltavam para casa mutilados. As primeiras modalidades competitivas surgiram nos Estados Unidos e na Inglaterra. Nos Estados Unidos surgiram as primeiras competições de Basquete em Cadeiras de Rodas, Atletismo e Natação, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of América). Na Inglaterra, o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann, que cuidava de pacientes vítimas de lesão medular ou de amputações de membros inferiores, teve a iniciativa de fazer com que eles praticassem esportes dentro do hospital.
Em 1948,o neurocirurgião aproveitou os XVI Jogos Olímpicos de Verão para criar os Jogos Desportivos de Stoke Mandeville. Apenas 14 homens e duas mulheres participaram. Já em 52, os Jogos de Mandeville ganharam projeção, contando com a participação de 130 atletas portadores de deficiência. Tornou-se uma competição anual.
Em 1958, quando a Itália se preparava para sediar as XVII Olimpíadas de Verão, Antonio Maglia, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia, propôs que os Jogos de Mandeville do ano de 1960 se realizassem em Roma, após as Olimpíadas. Aconteceram então os primeiros Jogos Paraolímpicos, as Paraolimpíadas. A competição teve o apoio do Comitê Olímpico Italiano, e contou com a participação de 240 atletas de 23 países.
Com o sucesso dos jogos o esporte se fortaleceu e fundou-se a Federação Mundial de Veteranos, a fim de discutir regras e normas técnicas. Ao longo dos anos, a competição foi crescendo muito. Por problemas de organização, as Paraolimpíadas de 1968 e 1972 ocorreram em cidades diferentes da sede das Olimpíadas, constituindo excessões na história dos Jogos Paraolímpicos. Em 1988, em Seul, os jogos voltaram a ser disputados na mesma cidade que abriga as Olimpíadas. O primeiro ano de participação brasileira foi 72.
As Paraolimpíadas são disputadas a cada quatro anos, nos mesmos locais onde são realizadas as Olimpíadas, usando a mesma estrutura montada para os atletas olímpicos. São 19 modalidades em disputa por atletas portadores de deficiências, divididos em categorias funcionais de acordo com a limitação de cada um, para que haja equilíbrio.
Contudo, a maior glória das olimpíadas dos deficientes não está somente na conquista de medalhas e na própria competição, está sobretudo no exemplo que esses atletas passam para centenas de milhares que vivem estigmatizados por suas deficiências físicas e mentais e sem perspectivas em suas casas. Mesmo quem não aspira ser atleta, pelo menos pode encontrar inspiração e coragem em acompanhar as notícias, onde termina se identificando com aqueles que superaram as inúmeras dificuldades com muita luta, coragem, persistência e dedicação por algum esporte. Saber que há pessoas que apesar das dificuldades de toda ordem foram à luta e venceram no esporte, pode irradiar otimismo, levantar a auto-estima e reorientar as perspectivas em muita gente.
A famosa frase do Barão de Coubertin, hoje desgastada nas olimpíadas, parece ganhar mais sentido como slogan dos atletas paraolímpicos, pois eles sabem e sentem que realmente “o importante não é ganhar uma medalha, mas simplesmente competir”. O atleta paraolímpico antes de competir nacional e internacionalmente teve que competir com ele mesmo; sem dúvida, superar esse primeiro obstáculo subjetivo não tem medalha que possa premiá-lo.
Se cada um dos atletas das olimpíadas tem sua história específica de sofrimentos e superação dos seus próprios limites, cada atleta paraolímpico carrega uma história de fazer filme para cinema. Existem aqueles que nasceram com deficiência e aqueles que adquiriram uma deficiência ao longo da vida. Há atletas com lesão medular, poliomielite, amputação de pernas e de braços, deficiência visual e mental.
Os atletas com deficiência física são classificados em cada modalidade esportiva através do sistema de classificação funcional. Este sistema visa classificar os atletas com diferentes deficiências físicas em um mesmo perfil funcional para a competição. Tem como meta garantir que a conquista de uma medalha por um atleta seja fruto de seu treinamento, experiência, motivação e não devido a vantagens obtidas pelo tipo ou nível de sua deficiência. Na natação, são 10 classes para o nado de costas, livre e golfinho, 10 classes para o medley e 9 classes para o peito. Os atletas com deficiência visual, já passam por uma classificação médica, baseada em sua capacidade visual. Entre os atletas com deficiência visual, há somente 3 classes. Apesar destas classificações serem aceitas pelo Comitê Paraolímpico Internacional – IPC, existe muita polêmica em relação a estes sistemas e muitos atletas são protestados durante as competições.
Somente o bocha, o goalball, o rugby e o halterofilismo são modalidades que foram criadas especificamente para a participação dos deficientes. De maneira geral as adaptações das modalidades convencionais para a participação dos atletas com deficiência são mínimas. Como é o caso das corridas com deficientes visuais, nas classes T11 e T12 onde são permitidos guias.
A divulgação dos Jogos Paraolímpicos fez com que ficássemos admirados, ou mesmo perplexos com a performance de atletas em cadeira de rodas, no atletismo, no basquetebol, de atletas cegos seguindo uma bola com guizo no futebol e de atletas sem braços e pernas competindo na natação. Estas imagens, agora, devem ficar registradas para repensarmos sobre nossas opiniões, conceitos e ações em relação a estas pessoas que estão com certeza muito próximas de nós, mas que só adquirem visibilidade social nesse tipo de competição. De acordo com os dados do CENSO 2000, o Brasil tem cerca de 14,5% pessoas com deficiência, portanto, são demandantes de projetos de inclusão social.
Todos reconhecem que à dimensão psíquica, física e social do esporte paraolímpico é muito significativa para os atletas, mas também contribui para a construção de um mundo verdadeiramente pluralista, que sabe respeitar e conviver com as diferenças sejam elas quais forem.
As pessoas com deficiências física e mental não precisam de nossa pena, ou de nossa compaixão, mas sim de estímulo, demonstração de apoio e de luta conjunta pela democratização das oportunidades de acesso para além do âmbito dos jogos, para que tenham uma existência cotidiana digna e feliz.

Brasil é Potência nas Paraolimpíadas
O Brasil em Atenas competiu em 13 das 19 modalidades esportivas disputadas e obteve o 14º lugar, com 14 medalhas de ouro, 12 de prata e 7 de bronze, totalizando 33 medalhas. O crescimento do esporte paraolímpico tem uma explicação simples: financiamento, afirma o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Vital Severino Neto, que é deficiente visual. O Brasil levou a maior delegação para competir em Atenas de todos os tempos, com 98 atletas, 77 homens e 21 mulheres. Os atletas brasileiros nos jogos paraolímpicos bateram o recorde de medalhas se for comparados com os atletas que participaram das olimpíadas de 2004.
Foram dez dias de muita luta e vitórias surpreendentes nas terras de Zeus. Os nossos atletas mostraram nas Paraolimpíadas de Atenas que ser brasileiro é realmente não ter limites. O Brasil encerrou sua participação nas competições na 14ª posição no quadro geral de medalhas, com 14 ouros, 12 pratas e 7 bronzes.
Esta é a melhor participação do país nos Jogos Paraolímpicos, alcançando resultados superiores aos das competições de Sydney. O país também ultrapassou o México e passou a ser a terceira potência das Américas nos Jogos, atrás apenas dos Estados Unidos e Canadá. Outro grande feito é que as vitórias brasileiras dão ao país o título de Potência Paraolímpica Mundial.
A delegação brasileira começou a mostrar resultados antes mesmo de pisar em solo grego. Em Atenas, a equipe do Brasil contou com 98 atletas de 13 modalidades que fizeram uma coleção de 33 medalhas, 50% a mais que a quantidade de Sydney. As modalidades que mais abocanharam medalhas na competição foram o atletismo e a natação. No atletismo foram seis medalhas de ouro, cinco de prata e cinco de bronze. A Natação alcançou sete ouros, três pratas e um bronze.
Em beijing, no ano de 2008, a competição ficou mais acirrada, o Brasil conseguiu melhorar sua performance e ficou em 32º lugar, com 30 medalhas de ouro, 41 de prata e 46 de bronze, 117 no total.
Igualdade entre atletas olímpicos e paraolímpicos
Em 2004, a fim estabelecer práticas de igualdade, os atletas que competem nos Jogos Paraolímpicos, pela primeira vez na história do evento, não tiveram que pagar nenhuma taxa de participação.
Abolindo as taxas de participação, Atenas 2004 desejou eliminar toda a discriminação entre os atletas que fazem dos Jogos Olímpicos e dos ParaOlímpicos. Além da abolição das taxas, Atenas 2004 teve o primeiro comitê organizando para os jogos olímpicos que, operando sob uma estrutura de gerência unificada, foi responsável pela organização tanto dos Jogos Olímpicos quanto dos ParaOlímpicos. A divisão dos Jogos ParaOlímpicos foi responsável por fornecer o planejamento estratégico, a coordenação e a sustentação a todo o comitê, enquanto que trabalha próxima ao Comitê Internacional de ParaOlimpíadas.
Símbolos Olímpicos

Existem alguns símbolos que são “a cara” dos Jogos Olímpicos. Dentre eles podemos destacar os aros, ou como alguns preferem definir, a bandeira, o lema, a tocha, o hino, a mascote, o juramento e a tão almejada medalha.
Os aros
Este talvez seja o mais forte símbolo olímpico. Os cinco aros interligados, nas cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho representam a união dos cinco continentes, e pelo menos uma de suas seis cores (aqui vale também o branco, cor de fundo da bandeira), está presente na bandeira de cada um dos países filiados ao COI. Quem foi o idealizador dos aros? Ele – Barão Pierre de Coubertin. Os aros existem desde 1913 e posteriormente, também passaram a ser a marca do próprio Comitê Olímpico Internacional.
Comitê Olímpico Brasileiro foi criado em 8 de junho de 1914 e foi o primeiro Comitê Olímpico Nacional da América do Sul. Porém, mesmo antes de existir um “comitê nacional” o esporte brasileiro já era visto com bons olhos. Em 1913, o brasileiro Raul Paranhos do Rio Branco foi eleito membro do COI.
O esporte brasileiro sentiu na pele o gostinho desse reconhecimento mesmo, em 1920, quando veio o primeiro convite para que o Brasil participasse dos Jogos Olímpicos de Antuérpia.
E já que estamos falando em aros, o O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) tem como logomarca os aros olímpicos e a bandeira do Brasil!

A tocha
Este é um dos momentos mais emocionantes da abertura dos Jogos. Não dá para não se arrepiar. A tocha, que até então já percorreu diversos países sendo conduzida pelos melhores esportistas de seus respectivos países, chega finalmente à pira olímpica.
Inspirada no fogo sagrado e purificador dos gregos antigos, a tocha apareceu pela primeira vez na Era Moderna dos Jogos Olímpicos, em Berlim, 1936, idealizada pelo alemão Carls Diem.

O lema
O lema olímpico é: Citius, Altius, Fortius (o mais rápido, o mais alto, o mais forte – em latim). Esta definição foi criada pelo Padre Didon, amigo do Barão Pierre de Coubertin, e serve de lema do ideal olímpico. O lema traz em si a idéia de superação do atleta em busca da conquista da medalha olímpica.

A mascote
As mascotes fazem parte do “merchandising” das Olimpíadas. A primeira delas apareceu nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1968, na França. Desde então, as mascotes caíram no gosto das crianças e adultos, tornando-se símbolos bastante populares das Olimpíadas.
A idéia principal da mascote é criar um vínculo afetivo com o público. Além disso, elas normalmente apresentam um tema relacionado à cultura ou à fauna do local onde estão sendo realizados os Jogos. Algumas mascotes ficaram realmente muito famosas, como o urso Misha, mascote dos Jogos de Moscou em 1980, que chegou até mesmo a chorar no fim dos Jogos. Os Jogos de Pequim, contarão com nada menos do que cinco mascotes, cada uma representando um anel da bandeira olímpica.
O hino
O hino foi composto pelo compositor grego, Spirou Samara, com letra do músico grego, Cositis Palamas, em 1896. O COI adotou-o como “olímpico” em 1958. Desde então, o hino é executado quando a bandeira olímpica é hasteada em todas as cerimônias de abertura.
O juramento
"Em nome de todos os competidores, eu prometo participar nestes Jogos Olímpicos, respeitando e cumprindo com as normas que o regem, no verdadeiro espírito esportivo, pela glória do esporte e em honra às nossas equipes".
O juramento olímpico foi escrito pelo Barão de Coubertin e proclamado em uma cerimônia de abertura pela primeira vez, em 1920, nos Jogos de Antuérpia, pelo esgrimista belga Victor Boin. Desde então, o juramento dos atletas é sempre feito por um atleta anfitrião.

A medalha
Imagem cedida pelo Comitê Olímpico Internacional
Toda medalha olímpica de premiação (ouro, prata ou bronze) deve ter, no mínimo, 60 mm de diâmetro e 3 mm de espessura. A medalha de 1º lugar deve conter, obrigatoriamente, 6 g de ouro puro, no mínimo. Além disso, todos os atletas e oficiais, recebem também uma medalha de participação, oferecida pelo comitê organizador local.


REFERÊNCIAS




Fonte: http://www.quadrodemedalhas.com/olimpiadas/historia-dos-jogos-olimpicos.htm


[Autor: Quadro de Medalhas - Lido: 24021 Vezes - Categoria: Fatos Gerais]




Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/lutas-olimpicas/lutas-olimpicas.php


Fonte: http://saber.sapo.ao/wiki/Jogos_ol%C3%ADmpicos



Psicomotricidade nas Brincadeiras

Psicomotricidade nas Brincadeiras


É a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo.

Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto.
Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização.

Psicomotricista é o profissional da área de saúde e educação que pesquisa, avalia, previne e trata do Homem na aquisição, no desenvolvimento e nos transtornos da integração somato-psíquica e da retrôgenese. Esse Profissional atua na área da: Educação, Clinica,Consultoria,Supervisão e Pesquisa.
Seus clientes são Crianças em fase de desenvolvimento; bebês de alto risco, criança com dificuldades (atrasos).Também atua no desenvolvimento global com pessoas com de necessidades especiais,por exemplo:deficiências motoras,mentais e outras.
Alguns meios de trabalhos para esses profissionais são: Escolas, Escolas Especiais, Creches, Postos de saúde. Entre outros lugares.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

BASEBALL

BASEBALL QUANDO É ESPORTE OU JOGO?
INTRODUÇÃO
O que é Beisebol? Uma pergunta que todos nos fazemos podemos dizer que é um esporte muito popular nos Estados Unidos, possuindo milhões de adeptos. Crianças e adultos praticam o esporte, inclusive em clubes e escolas. Na Àsia e em Cuba este jogo é muito popular. Já no Brasil é muito pouco praticado e conhecido da população, exceto pela comunidade nipo-brasileira.
O jogo foi criado nos Estados Unidos em 1839. Porém, as regras foram feitas em 1845, pelo norte-americano Alexander Cartwright. O primeiro jogo oficial foi disputado em 19 de junho de 1846, na cidade de Nova Yorque.
O Beisebol É um jogo com dois times de nove pessoas e quatro juízes. Os dois times se alternam na defesa e no ataque e os jogos são divididos em nove tempos (chamados de innings). Cada tempo é dividido em duas partes. Um time ataca na primeira e se defende na segunda e vice-versa Em caso de empate são disputados tempos extras até que se tenha um vencedor.
Como funciona esse esporte consiste em marcar pontos (runs) O campo é um semicírculo, com um quadrado inserido. As bases ficam posicionadas nos pontos de encontro entre o quadrado e o semicírculo. Cada uma das duas equipes possui 9 jogadores.
A dinâmica do jogo funciona da seguinte forma: o pintcher (lançador) deve arremessar (em três chances) a bola, passando pelo batedor (runner). Atrás deste fica o apanhador, da mesma equipe do arremessador, chamado de catcher. O rebatedor deve acertar a bola, jogando-a para longe, e correr para as bases. Quando a bola é jogada para fora do estádio, fato que acontece poucas vezes em função da dificuldade, é considerado o home run e vale um ponto. Os interceptadores do time adversário (fielders) devem pegar a bola e jogar na direção das bases para os jogadores de sua equipe para evitar o progresso do batedor. Caso o batedor consiga percorrer todas as bases, o ponto é computado.
O jogo inteiro é composto de 9 turnos (ataque e defesa alternados). Cada turno termina quando os três batedores são substituídos. Isto ocorre quando o ponto não é marcado.


História do Beisebol

Foto de 1945, Giants campeão invicto, no campo do Tozan, onde hoje fica o Eldorado Shopping

Esporte Olímpico desde Barcelona, o Beisebol tem suas raízes na Inglaterra, originado do cricket ou do Rounders inglês, antes de 1700. Folclóricamente credita-se sua origem a Abner Doubleday, em Nova York, cem anos depois. Estudos de Pizzomo, apontaram os pioneiros, como meninos norte americanos que jogavam com bolas de cricket, e bastão em forma de bat, utilizando como "base" duas estacas de 1,25 metro de altura e, efetuando-se out quando o rebatedor era atingido pela bola lançada por um defensor. Não há precisão de datas, mas este fato deve ter ocorrido entre 1.800 a 1.835, marcando o início deste desporto.

Em 1846, foram rascunhadas as regras que regeriam o esporte: nove jogadores "titulares" por time e as quatro bases para percorrer. Mas até 1857, o jogo era limitado em 21 pontos, mudando para 9 innings. Um ano depois nasceu a primeira liga organizada, a National Association of Baseball Players. O profissionalismo nasceu em 1870 e ajudou muito na difusão do esporte. Deste modo, a liga mudou de nome para National League of Profissional Base Ball Clubs. Depois de 1901, a American League se declarou uma liga maior, que abrangeria os campeões da liga Americana e da Nacional. Em 1933 foi criado o All Star Game.

O beisebol então foi levado ao Japão e demais países asiáticos, e chegou em São Paulo através de funcionários norte-americanos de empresas como a Light, a Companhia Telefônica, o Frigorífico Armour e do Consulado dos Estados Unidos. Como era disputado apenas como forma de lazer, foi com a imigração japonesa que o beisebol brasileiro se desenvolveu. Foram criadas ligas (como a Noroeste, Paulista e Sorocabana), ligadas pela ferrovia do café.

Em 24 de setembro de 1946 surgiu a Federação Paulista de Beisebol e Softbol, após reunião com o Coopercotia Atlético Clube, Piratas Base Ball Club e o São Paulo Gigante Base Ball Clube. Com ajuda do Capitão Sílvio Padilha, em 1948, começaram as obras do primeiro estádio de Beisebol de São Paulo, o Estádio do Bom Retiro.

No ano de 1951, realizaram-se os Primeiros Jogos Panamericanos, e o Brasil formou pela primeira vez a sua Seleção Nacional de Beisebol, exclusivamente de brasileiros natos. A partir de 1988, de olho nas olimpíadas de Atlanta, a CBBS (Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol), intensificou a preparação dos atletas. Trouxe técnicos japoneses e cubanos para ministrarem clínicas para técnicos brasileiros e jogadores, e promoveu, no Brasil, vários eventos internacionais



Principais títulos do Beisebol Brasileiro

Dentre os principais tíulos do Beisebol Brasileiro estão os Títulos de Campeão Sul-Americano Pré-lnfanfil(1990 e 1991), Infantil (1988,1991 e 1992), Pré-Júnior(1993) e Adulto(1990); Campeão Pan-americano Infantil (1990) e Pré-Júnior(1989 e 1994); Campeão Mundial Nanshiki Infantil (1990) e Campeão Mundial Júnior AA (1993).

Regras do Beisebol

O Beisebol é um jogo entre 2 equipes de 9 jogadores cada uma, com um técnico.

Um time ataca (rebate) e o outro defende, em nove entradas (innings). Depois do time defensor eliminar 3 jogadores do time atacante, o time que defendia vira o time rebatedor e o time que rebatia vira defensor.

Beisebol Passo-a-Passo

1° Passo

a) O que é um "STRIKE"?

Quando se faz o arremesso e a bola passa em baixo do ombro, em cima do joelho e entre a base.

b) O que é um "BALL" ?
É quando a bola passa fora das medidas do "STRIKE" e o batedor não faz o "SWING".

2° Passo - Posições dos jogadores:

1 - Pitcher / Arremessador
2 - Catcher / Receptor
3 - First Base / 1ª Base
4 - Second Base / 2ª Base
5 - Third Base / 3ª Base
6 - ShortStop / InterBase
7 - Left Field / Jardineiro Esquerdo
8 - Center Field / Jardineiro Central
9 - Right Field / Jardineiro Direito

a - HomeBase
b - 1ª Base
c - 2ª Base
d - 3ª Base

3° Passo - Aprendendo outros tipos de "Strike"

a) Quando a é rebatida e vai para atrás da "LINHA DE FALTA"*



Obs: Quando já está no SEGUNDO STRIKE e acontece isso, a bola e lançada novamente e não acontece o "STRIKE".

b) Quando a bolinha é rebatida, resvala no taco (só RESVALA, SÓ TRISCA), e vai para trás (indo direto para trás), acontece um "FOUL TIP"* que é considerado um "STRIKE".
*Obs: Quando já está no SEGUNDO STRIKE e acontece isso, a bola e lançada novamente e não acontece o "STRIKE".

c) Quando a bola é rebatida, bate no chão e pega no corpo do batedor, é um "STRIKE".

4° Passo - Como eliminar o rebatedor

a) Quando a rebatida dele é pega no alto (sem quicar no chão)

b) Quando a bolinha chega antes dele na 1ª Base:



c) Quando alguém da defesa toca (com a bolinha na mão) nele antes que ele chegue na 1ª base

d) Quando acontece o TERCEIRO STRIKE e o CATCHER não solta a bola.

5° Passo - Como eliminar um corredor

a) Quando ele(o corredor) está fora da base e a defesa encosta nele com bola na mão.

b) Quando a defesa joga a bola na 2ª base;
E tenha um corredor tentando ir para a 2ª base.



--> Porque? Porque quando o rebatedor bateu, ele automaticamente está empurrando o corredor da 1ª para a 2ª base, e assim, o corredor que estava na 1ª não pode voltar, e é eliminado na 2ª <-- Obs: Quando há jogador na 1ª e na 2ª base, e o rebatedor bate, é só jogar para 3ª, que acontece o que aconteceu no exemplo anterior. O nome dessa jogada é "Force Play" ou Jogada Forçada, porque o corredor não pode voltar para sua base. c) Quando o rebatedor rebate e a bola pega no corredor 6° Passo - Como um corredor avança as bases a) Após uma rebatida, ele pode tentar entrar em alguma base b) Quando o arremessador faz o movimento de arremesso, o corredor que está na base pode correr 6° Passo - Como um batedor avança bases: s a) Após uma rebatida que bate no chão, ele pode tentar entrar na base b) Quando o arremessador acerta a bola nele ("WALK"), ele vai para 1ª base. c) Quando está no 2° "STRIKE" e arremessador faz o Strike 3, mas o CATCHER( RECEPTOR), deixa a bola escapar de sua luva, o batedor pode tentar ir para 1ª base*. *Obs: Se alguém estiver na 1ª base, o batedor está eliminado. E também apenas no 3 STRIKE que o batedor pode fazer isso. 7° Passo - Regras Importantes a) Quando o batedor é eliminado por "FLY BALL" (bola pega no ar), e o corredor que esteja em alguma base corre; basta a defesa jogar para base na qual o corredor(no exemplo acima é a SEGUNDA) estava que ele está eliminado. --> E teria que voltar e ficar parado na base dele para não ser eliminado <--

b) Quando o arremessador acerta a bola no batedor, é declarado um "WALK", e ele(o batedor), vai para 1ª base.

c) O corredor tem que PISAR nas bases. Se deixar uma para trás, ele está eliminado.

8° Passo - Palavras mais usadas

Strike: Um arremesso bem sucedido

Ball: Um arremesso ruim

Walk: Quando acontece do Arremessador errar 4 vezes a zona de strike ou atingir o batedor

Out / Fora: Eliminado

Safe / Seguro: para parar a jogada - basta pisar numa base que esteja um corredor

Toque: Quando o time da defesa do algum corredor

Fair Ball / Bola Boa: Quando rebatida esta em jogo

Foul Ball / Falta: Quando a rebatida não é valida

Home Run: Bola isolada das dimensões do campo.

9° Passo - Observações de Jogo

a) O corredor (no caso o batedor) só corre quantas bases ele conseguir, e pode parar em qualquer base.

b) Para fazer um ponto, você tem que passar por todas as bases.

c) Caso alguém do time do lançador jogue a bolinha em um jogador do time rebatedor, o atingido vai para a próxima base.

d) Se o taco, na hora da rebatida, for jogado para frente ou pegar em um jogador do time lançador, é considerado falta e é considerado como 1 Strike.

e) Se na hora da corrida de algum jogador, alguém do time lançador atrapalhar, é considerado falta e o corredor vai para base que estava correndo. Conta-se também 1 Ball e a jogada continua.

f) Quando se corre para 1a base( somente para ela ), o corredor pode passar direto por ela, em vez de parar em cima bruscamente. Como assim? Quando se corre para ela, você pode passar pisando, antes que a bolinha chegue, e depois voltar para ela, sendo que você não foi eliminado

Campo de Beisebol




O território válido (fair territory) compreende a área entre duas linhas que, perpendicularmente, seguem do home plate até o muro localizado no fundo do campo. As jogadas realizadas dentro da área demarcada pelas foul lines, incluindo as próprias, são consideradas como fair zones (território válido). O espaço fora das foul lines é chamado de foul territory, ou seja, as jogadas direcionadas para este território não são válidas. No entanto, há vários lances em que, de acordo com a regra, a jogada é válida quando atinge o foul territory.



Home plate, 1ª, 2ª e 3ª bases são marcadas por bases e interligadas por linhas (base lines), delimitando a área do jardim interno que possui o formato de um diamante. O espaço atrás do jardim interno que se estende até os muros ao fundo do campo é chamado de jardim externo.

As medidas oficiais determinadas pela CBBS são:

Home plate até o muro dos jardins direito e esquerdo (foul lines): 320 pés (97,54m)
Home plate até o muro atrás do jardim central: 400 pés (121,92m) ou mais.

Para as demais categorias as medidas são as seguintes:

Pré-infantil (8, 9 e 10 anos)
Jardins direito e esquerdo: 60m
Jardim central: 80% da medida oficial
Infantil (11 e 12 anos)
Jardins direito e esquerdo: 85m
Jardim central: 80% da medida oficial
Pré-Júnior (13 e 14 anos)
Jardins direito e esquerdo: 70m
Jardim central: 80% da medida oficial
Júnior (15 e 16 anos)
Jardins direito e esquerdo: 85m
Jardim central: 80% da medida oficial
Juvenil (17 e 18 anos) e
Adulto (19 anos ou mais): medidas oficiais














Posições no Beisebol



Quando o esporte é um prazer, pode proporcionar muito mais do que benefícios físicos. Devido às próprias características do beisebol, há momentos em que se atua individual ou coletivamente, mas sempre por um objetivo comum: a vitória do seu time; por este motivo, os praticantes adquirem valores como espírito de equipe, disciplina e auto-confiança.

Defesa

9 é o número de jogadores que entram em campo para defender. Abaixo seguem as posições:

1. Arremessador/ Pitcher:

Basicamente, lança a bola de modo a dificultar a rebatida do rebatedor. Velocidade e controle no arremesso da bola são características do arremessador, assim como o bom preparo psicológico e equilíbrio para jogar sob pressão. O arremessador é o mais visado e cobrado durante uma partida, o que o leva a ser o jogador mais valioso em uma equipe.

2. Receptor/ Catcher:

Pega as bolas lançadas pelo arremessador, auxiliando-o a escolher bolas que dificultem a rebatida do rebatedor. Por ser o único jogador a ter visão geral do campo, tende a ser uma espécie de líder, orientando os demais membros de sua equipe quanto à posição de defesa.

Jardineiros Internos

3. Primeira base/First baseman:

Elasticidade e altura são características bem vindas aos jogadores desta posição. A concentração é importante porque, sendo o defensor da 1ª base, ele estará envolvido na maioria das rebatidas. Os canhotos terão facilidade nesta posição.

4. Segunda base/ Second baseman:

O importante aqui é ter velocidade e agilidade. A capacidade de simular jogadas possíveis por antecipação é imprescindível, especialmente quando há corredores nas bases.

5. Terceira base/ Third baseman:

Os principais requisitos são: boa impulsão, reflexo e velocidade pois grande parte das bolas rebatidas em sua direção são curtas e/ou rápidas. O braço forte é muito importante.

6. Interbases/ Shortstop:

Defende a maior área do jardim interno, o que justifica a necessidade de agilidade, braço forte e a boa integração com o jogador da segunda base.

Jardineiros Externos

7. Jardineiro Esquerdo/Left fielder:

Atenção redobrada para cobrir a terceira base. É necessário ter velocidade e agilidade, porém seu braço não precisa ser tão forte quanto o dos demais jardineiros externos.

8. Jardineiro central/ Center fielder:

O jogador que deverá ter maior velocidade e facilidade no lançamento de bolas a longa distância, pois defende uma área maior do que a de qualquer outro jogador. Cobre o jogador da segunda base e o interbases.

9. Jardineiro direito/ Right fielder:

Além da velocidade e da agilidade em reagir às jogadas, deve cobrir os jogadores da primeira e segunda bases sempre que necessário.

Ataque

Rebatedor/ Batter:

Um rebatedor por vez entra no batter box para tentar rebater a bola do arremessador. O objetivo é rebater o mais longe possível para que possa conquistar as quatro bases e marcar um ponto.

Corredor/ Runner*:

O objetivo do corredor é conquistar o maior número de bases com "roubadas" ou rebatidas.
*A partir do momento em que o rebatedor acerta a bola, ele passa a ser chamado de corredor/runner

As bases




A base localizada na frente do receptor é chamada de home plate, ou simplesmente home. A partir dele, em sentido anti-horário, localizam-se a 1ª, 2ª e 3ª bases. As bases estão ligadas pelas linhas de base que delimitam o perímetro do diamante.

Enquanto o corredor (runner) estiver na base, ele estará imune, nenhum jogador da defesa poderá eliminá-lo. No entanto, corre o risco de ser eliminado quando estiver correndo entre as bases

Os tempos: Innings


Em cada entrada ou inning, as equipes alternam-se entre ataque e defesa, sendo que tal alternância ocorre quando três atacantes de cada equipe são eliminados (out).

Nas categorias de menores o jogo possui 7 entradas; já nas categorias juvenil e adulta, o jogo tem a duração de 9 entradas.

Se, ao término de 7 entradas (categorias de menores) ou 9 entradas (categorias juvenil e adulta) o jogo estiver empatado, a disputa continua através da penalidade ou com entradas extras (prorrogação) até que uma equipe saia vitoriosa.

No beisebol profissional japonês, se após 12 innings as equipes continuam empatadas, o jogo é dado por encerrado e empatado. No profissional americano, no entanto, o jogo não pode terminar empatado, sendo que as equipes disputam o jogo até que haja um vencedor

Strike



Também conhecida por strike zone. É a área compreendida, na altura, entre o peito e os joelhos do rebatedor e, na largura, a área da base localizada à frente do receptor (home plate).

À bola lançada pelo arremessador que passar dentro das delimitações de altura e largura permitidas (zona de strike) dá-se o nome de strike (bola boa). Os arremessos fora da zona de strike são marcados como sendo bolas ruins (balls) para a rebatida, a menos que o rebatedor vire o taco.

Se o arremessador lançar 4 bolas ruins (balls), entende-se que ele não jogou bolas que permitissem a rebatida, portanto o rebatedor conquista a 1ª base (walk) e o atacante seguinte entra para rebater.

Se o arremessador lançar 3 bolas boas (strikes) e o atacante não conseguir rebater nenhuma delas, este último estará eliminado (out). Qualquer foulball (rebatida fora das delimitações de campo permitidas) é considerado strike, a menos que já hajam 2 strikes.

O ponto


O rebatedor (atacante) deve impulsionar a bola o mais longe possível para que tenha condições de dar a volta no campo, passando pela 1ª, 2ª e 3ª bases, até chegar ao home plate que é a 4ª e última base de onde ele iniciou a corrida. Cada corredor que atinge o home plate marca um ponto.

A única possibilidade de se marcar um ponto sem que a defesa possa interferir é através do home run, quando a bola impulsionada pelo rebatedor ultrapassa os muros do fundo do campo; esta é a jogada máxima do beisebol.

O home run corresponde a um ponto e dá ao rebatedor, e aos corredores que eventualmente estiverem nas bases, o direito de conquistar todas as bases até atingir o home plate

Equipamentos do Beisebol


Taco ou bastão (bat): Fabricado em madeira ou alumínio. No Brasil, somente a categoria adulta utiliza bastões de madeira nos campeonatos oficiais.

Luva para defensores (glove): Fabricada em couro e almofadada para amortecer o impacto da bola. Cada jogador deve ter sua própria luva.

Proteção para receptor (catcher protector): Composto por máscara, capacete, protetor torácico, caneleira e saqueira.

Luva especial para receptor (catcher mitt): Luva de couro almofadada, cujo sistema de amortecimento é melhor que o das luvas de defesa.

Luva especial para primeira base (first mitt): Luva de couro almofadada, cujo comprimento é maior que o das luvas de defesa convencionais.

Jogo de capacetes para rebatedores: É obrigatório que os rebatedores/corredores utilizem o capacete sempre que estiverem no ataque. O jogo deve conter, pelo menos, cinco capacetes.

Luva para rebatedor (batting gloves): Utilizado para proteger as mãos dos rebatedores, devido ao forte impacto com a bola e ao atrito com o bastão.

Bolas (balls): Feitas de couro ou borracha, variando o uso conforme a categoria. Até os 12 anos, é permitido somente o uso da bola de borracha.

Bases: Produzidas em pano ou borracha para demarcar as quatro bases do campo.

Calçados: Chuteiras com travas de borracha ou com travas de ferro (spikes). O uso de spikes é permitido a partir da categoria Pré-Júnior, ou seja, 13 anos.

Uniforme: Composto por: camiseta (undershirt), camisa com numeração, calça, meia, boné, suporte para saqueira e cinto

Frases célebres do Beisebol


"It ain´t over ´till it´s over"
Frase cunhada por Yogi Berra, catcher dos NY Yankees no auge do time nas décadas de 50/60. A tradução seria algo como "Não acabou até ter acabado" e se refere a imprevisibilidade do beisebol e ao fato de que o jogo somente acaba de verdade no 27º out, ou seja por maior que seja a vantagem de um time, até que termine o nono inning, o jogo permanece uma incógnita podendo haver uma virada inesquecível. Vale lembrar também a semelhança de sentido entre a frase de Berra com a frase "Só acaba quando termina." que Chacrinha usava para falar do seu programa na TV. Teriam Berra e Chacrinha filosoado sobre a vida em algum buteco do Bronx ou da Lapa?
"Say it ain´t Joe"
"Diga que não Joe." frase atribuída a um garoto anônimo e dita para Joe Jackson quando este saia do fórum de Chicago após prestar depoimento sobre o "Black Sox Scandal" em 1919. O escândalo se referia a "entrega" da World Series de 1919 por parte dos jogadores do favorito Chicago White Sox para o Cincinnati Reds, como parte de um esquema de apostas. Joe Jackson, um matuto sulista, recebeu o dinheiro mas não entendeu muito bem o que seria entregar o jogo e atuou normalmente. Como admitiu, no juri, ter recebido a grana foi banido do beisebol profissional e até hoje, apesar de ter a terceira melhor média de rebatida da MLB na carreira, não está no Hall da Fama. Para maiores informações ver os filmes "Eight Man Out" e " Field of Dreams".
"There is always some kid who may be seeing me or the first or last time. I owe him my best"
Joe Dimaggio , desnecessário apresentar Dimaggio um dos maiores da história, NY Yankees do final dos 30 até 50, 56 jogos consectivos com hits, recorde até hoje. A tradução seria algo como "Há sempre algum garoto que pode estar me vendo jogar pela primeira ou pela última vez. Eu lhe devo o meu melhor". Sem comentários, a exelência em pessoa. Este era Dimaggio um esportista elevado ao máximo.

CURIOSIDADES

O tempo de contato entre a bola e o taco é da ordem dos 1/1000s ?
Uma bola batida não deveria ir além dos 166m ?
Durante o séc. XVIII o beisebol era considerado um jogo de criança? Somente no séc. XIX, que o taco e bola se tornaram populares na América do Norte.
O beisebol foi concebido pelo Norte - Americano Abner Doubleday, em 1839, mas que só em 1907 uma comissão decidiu divulgar que o jogo havia sido inventado por ele.
Os 10 melhores jogadores do século:
1) BABE RUTH
2) LOU GEHRIG
3) TED WILLIAMS
4) HANK AARON
5) STAN MUSIAL
6) JOE DIMAGGIO
7) TY COBB
8) WILLIE MAYS
9) ROGERS HORNSBY
10) HONUS WAGNER empatado com WALTER JOHNSON
Em uma pesquisa realizada pela Sociedade Americana para pesquisa do baseball, o melhor time do mundo para as pessoas seria composto pelos jogadores:
CATCHER: JOHNNY BENCH
PITCHER: WALTER JOHNSON
1a.BASE: LOU GEHRIG
2a.BASE: ROGERS HORNSBY
3a.BASE: MIKE SCHMIDT
SHORT STOP: HONUS WAGNER
LEFT FIELD: TED WILLIAMS
CENTER FIELD: HANK AARON
RIGHT FIELD: BABE RUTH
O jogador YAKULT SWALLOWS, em recente Campeonato Pan-Americano realizado na Venezuela, atingiu a velocidade de 94 milhas, equivalente a 152 quilometros horários, nos seus arremessos.
No beisebol amador (olímpico), o país mais forte é Cuba? . Isto se deve ao fato do beisebol ser o esporte número um de Cuba e não haver profissionalismo na ilha de Fidel Castro.
Os poucos cubanos que tem conseguido se profissionalizar, tiveram antes que enfrentar a morte na fuga de Cuba em pequenos barcos, a mercê das tempestades e dos tubarões, quando conseguem sobreviver, tornam-se milionários do beisebol profissional americano.
No início da década de 90, 95% dos jogadores eram nisseis? Hoje, a proporção é de 65% de nisseis para 35% de não descendentes de japoneses disputando campeonatos.





O QUE É PRECISO PARA SE JOGAR BASEBALL


Luva para apanhar a bola




































O CATCHER

GINÁSTICA DE TRAMPOLIM - PROFESSORA MARIA HELENA

SAIBAM UM POUCO MAIS SOBRE:
GINÁSTICA DE TRAMPOLIM

Ginástica de Trampolim é uma disciplina da Ginástica onde o atleta executa saltos acrobáticos no Trampolim, Duplo Mini Trampolim e/ou Tumbling. O esporte foi criado nos Estados Unidos em 1936, inspirado na cama elástica circense.

A execução nos aparelhos deve ser arrojada e harmoniosa. Nos saltos os atletas atingem a marca de até 8 metros de altura, executando saltos mortais, duplos até quádruplos mortais e piruetas das mais variadas. Uma banca de juizes avalia os competidores onde o que mais se conta é a postura e a dificuldade. Até o ano de 1998, o esporte tinha como entidade a FIT - Federação Internacional de Trampolim, órgão responsável por promover eventos da modalidade no mundo todo. No Brasil, o esporte estava filiado a CBTEA - Confederação Brasileira de Trampolim e Esportes Acrobáticos, sendo sua sede localizada no Rio de Janeiro e diversas Federações filiadas nos Estados Brasileiros. A partir de 1999, a Ginástica de Trampolim foi anexada à Ginástica Artística, subordinado a FIG - Federação Internacional de Ginástica. A Ginástica de Trampolim passou a ser um esporte olímpico recentemente. Sua aparição ocorreu nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.Esporte, que combina harmonia, destreza, equilíbrio e muita coordenação, reúne atletas de diversas idades, mas exige dedicação e muito treinamento. O Brasil, embora sem apoio governamental, já possui a oitava posição no ranking mundial. Até meados 2003, a Ginástica de Trampolim era chamada de Trampolim Acrobático. Esta denominação gerava muita confusão com as disciplinas de Saltos Ornamentais (modalidade aquática). Daí a inclusão do nome 'Ginástica', antes do 'Trampolim'. Acredita-se que com esta nova denominação as pessoas reconheçam mais facilmente sobre que esporte estamos nos referindo.

AS MODALIDADES:

Trampolim: É a categoria mais popular. Os aparelhos onde são executados os movimentos medem 5m x 3m x 1,15 e é conhecido pelo público em geral como "Cama elástica". O atleta adquire altura - cerca de 5 ou 6 metros - e estabilidade com saltos preliminares. Ele então inicia a execução de 20 elementos técnicos, sem interrupções, divididos em duas séries de 10. Há também nessa categoria o trampolim sincronizado. Nele os atletas se apresentam em trampolins diferentes e devem executar os elementos simultaneamnete.Duplo Mini - trampolim: Como o próprio nome diz, o aparelho dessa categoria é menor que o trampolim. O atleta salta nele após uma corrida e executa 2 elementos técnicos distintos sem interrupção. Tumbling: A prova dessa categoria é composta por 3 séries e 8 exercícios acrobáticos variados, similares aos do solo da ginástica Olímpica. Eles são executados continuamente em linha reta sobre a pista.

CLASSIFICAÇÃO DA GINÁSTICA DE TRAMPOLIM:Segundo o pouco que observei sobre a ginática de trampolim ela pode ser classificada da seguinte forma segundo o autor ANTONIO LEAL DE OLIVEIRA: Pode ser classificada em carácter formativa ou educativa,de aplicação ,artiísticaou cônicae terapêuta.

Já segundo IZENIL PENA MARINHO:de forma de compensação,de conservação,e corretiva,comou sem o usode aparelhos.

Já outros autores como LING eAMÓROS,eles classificam de uma outra forma a ginásticade trampolim como individuale coletiva,natural,e artificial.



REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS :
OLIVEIRA,ANTONIO LEAL. ESCOLA DE EDUCAÇAO FÍSICA DO EXÉRCITO.
MARINHO,IZENIL PENA.HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DOS DESPORTOS NO BRASIL.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Brincadeiras indígenas: a abordagem da diversidade etno-cultural na Educação Física escolar

Brincadeiras indígenas: a abordagem da diversidade etno-cultural na Educação Física escolar
Denise Aparecida Corrêa – Mestre e Doutora em História Universidade Católica de São Pulo (PUC/SP)
Resumo
A proposta da pesquisa é um relato de experiência acerca do desenvolvimento do projeto citado na pesquisa “Brincado e aprendendo com o povo indígena” na educação física escolar. Abordando o tema da diversidade ética da aproximação com a cultura corporal indígena, especialmente na forma de brincadeiras, com o intuito de promover conhecimento às diferenças etno-culturais. “E vem a pergunta o que podemos aprender com essa pesquisa?”. Podemos dizer que será uma experiência enriquecedora para o desenvolvimento temático da diversidade etno-cultural na educação física escolar.
Assim unimos Educação física escolar, Diversidade etno-cultural, Cultura corporal indígena.

INTRODUÇÃO

Considerando a proposta sobre a pesquisa pelo professor Davi baseado no tema sobre brincadeiras, estudamos vários relatos e optamos por falar sobre brincadeiras indígenas, e relatamos que foi um estudo de experiência acerca do desenvolvimento da temática da diversidade ética na educação física escolar por meio da aproximação com a cultura corporal indígena, especialmente na forma de brincadeiras, com o intuito de promover conhecimento e respeito às diferenças etno-culturais.
O interesse pela abordagem da cultura corporal indígena na temática da diversidade cultural surgiu por ocasião do “ evento que o professor Davi trouxe em sala de aula” e que não é um assunto muito comentado por alunos e professores, demonstrando um conhecimento limitado e estereotipado acerca dos povos indígenas.
Tal situação nos instigou pensar para a contribuição dos componentes da classe, sendo que engloba elementos da cultura corporal na perspectiva da diversidade etno-cultural, uma vez que “a aprendizagem da Educação Física permite que se vivenciem diferentes formas de movimento advindos das mais diversas culturas e que se enxergue como esta variada combinação de influências está presente na vida cotidiana”. (BRASIL, 1997, P 28-29).
As brincadeiras de crianças constituem no nosso entender um dos meios que todo credito da a verificar as práticas corporais de uma determinada sociedade, principalmente no que se refere à prática de jogos e brincadeiras e sobre tudo porque define o quanto ainda existe de tradicional nessas práticas.
Em conjunto com as crianças podemos observar vários tipos de brincadeiras similares as que conhecemos, estando aí provavelmente a sua origem. Vimos também outras brincadeiras que são totalmente localizadas, ou seja, próprias da cultura do POVO KALAPALO
As brincadeiras envolvem uma boa variedade de formações como colunas, fileiras, rodas, e ações como corridas, pega-pega e esconde-esconde, utilizando figuras de animais locais como o gavião e a onça além de figuras mitológicas como o curupira. Destacamos também a brincadeira cujo nome é UNO um jogo que envolve o pensar e o raciocínio com isso o jogador aprimora suas habilidades mentais.

O Povo Kalapalo

A etnia Kalapalo habita a Aldeia Aiha, localizada na Terra Indígena do Xingu, Mato Grosso.
È interessante notar que os Kalapalo têm uma forma peculiar de brincar como observam Lima; Gonçalves Junior; Franco Neto (2008) os jogos e brincadeiras entre os Kalapalos, sempre acontecem num ambiente de muita alegria, com freqüentes algazarras, nos quais quem “perde” ou “erra” (do ponto de vista da nossa cultura) se diverte tanto ou mais do que aquele que “ganha”. Além disso, os autores destacam que não há entre eles o hábito de guardar os implementos usados para brincar, ou seja, os brinquedos são construídos no momento do desejo de brincar sendo depois descartados.

DESCRIÇÃO DE ALGUMAS BRINCADEIRAS

1-BRIGA DE GALO - ota arü nu

Crianças aos pares, em apoio numa das pernas, segurando no tornozelo da perna livre flexionada para trás. A outra mão fica ao peito. Ao sinal, uma criança tenta desequilibrar a outra, empurrando com o ombro. Ganhará aquele que conseguir ficar mais tempo em equilíbrio, ou seja, aquele que levar menos tombos.
Vê-se que este é um jogo de disputa acirrada. Entram aqui as qualidades de equilíbrio, força e atenção. Cada criança quer manter-se de pé, e faz de tudo para derrubar o colega. Um não pode perder o controle sobre o outro, sob pena de ser derrubado.
A origem dessa brincadeira: "Havia um Rei, que tinha uma filha. E foi trabalhar na casa do rei um rapaz chamado João. Este se apaixonou pela filha do rei e ela por ele. João roubou a moça. E para ganhar o Rei, sabendo que ele gostava de briga de galo, João treinou dois galos e levou ao rei para que ele apreciasse a briga".

2-MELANCIA - Woratchia

Crianças representam as melancias, ficando agachadas, em posição grupada, com a cabeça baixa, espalhadas pelo terreno. Existe o dono da plantação de melancias, que fica cuidando, com dois cachorros. Existe outro grupo, que representa os ladrões.
Os ladrões vêm devagar, e experimentam as melancias para saber quais estão no ponto de colheita, batendo com os dedos na cabeça das crianças. Quando encontram uma melancia boa, enfiam-lhe um saco, e saem correndo com ela. É aí que o cachorro corre atrás do ladrão para evitar o roubo.
Quer nos parecer que essa brincadeira é representativa do mundo diário e cotidiano dos Kalapas. A melancia é uma das frutas mais cultivadas por eles na várzea. A figura do ladrão é representativa daqueles que não trabalham, preferindo roubar o que encontram pronto. E o cachorro, sempre fiel ao seu dono, é a segurança do dono da plantação.

3-PETECA - Kopu Kopu

O jogo consiste em dois ou mais participantes, utilizando-se as mãos, onde a peteca é arremessada ao ar de um jogador para o outro, evitando que o mesmo toque o solo numa área definida.
A Peteca é constituída de uma base que concentra a maior parte se seu peso, geralmente feito de borracha, e uma extensão mais leve, geralmente feita de penas naturais ou sintéticas, com o objetivo de dar equilíbrio. Essa brincadeira possibilita às crianças refletirem sobre semelhanças e diferenças do modo de brincar entre duas culturas.

4-MOTO-SERRA

É confeccionada pelas crianças e pode ser feita de duas tampinhas de refrigerante, tipo chapinhas, aplainadas. Furam-se dois buracos no centro das tampinhas, e passa-se um fio por entre eles, amarrando-se as pontas. Prende-se nos dedos médios e com movimentos de aproximação e distanciamento dos dedos, a cordinha vai enrolando e desenrolando, e as tampinhas, parecendo duas rodinhas, giram ora num sentido, ora no outro. A disputa consiste na tentativa de cortar as linhas do brinquedo do colega. Se tocar no corpo, é possível que corte. Por isso, moto-serra.

5-CORRE COTIA

Essa brincadeira de pega-pega em forma de ciranda. As crianças formam uma roda e sentam no chão, menos uma. A criança que sobrou corre pelo lado de fora da roda, com um lenço (ou outro objeto) na mão, ao ritmo da ciranda, cantando a seguinte musica:
Corre cotia,
Na casa da tia,
Corre cipó,
Na casa da avó,
Lencinho na mão
Caiu no chão,
Maca (o) bonita (o),
Caiu no chão,
Moça (o) bonita (o) do meu coração.
As crianças perguntam: Posso jogar? A roda responde pode! As crianças novamente perguntam: Ninguém vai olhar? A roda responde não!
Neste momento, as crianças da roda abaixam a cabeça e tapam os olhos com as mãos. A criança que está fora da roda deixa cair o lenço ou objeto escolhido atrás de uma criança que ela escolha. Quando essa perceber, começa o pega-pega entre as duas. Quem está com o lenço é o pegador. O lugar da roda vazio é o pequi. Quem perder fica fora da roda e a brincadeira recomeça.
OBS: Corre Cotia é uma brincadeira que praticamente todo o mundo conhece ou já brincou um dia. Naturalmente, em cada lugar as crianças cantam a ciranda de um modo diferente.

6-UNO

O jogo deve ter entre 2e10 jogadores. O baralho é composto por cartas de quatro cores: verde, amarelo, vermelho e azul As fileiras de cada cor variam entre 0e9. Existem três ações especiais para cada tipo de cor de carta, identificadas como “pular”, “pescar duas” e “inverter”. Há também cartas de ações especiais como fundo preto, “coringa” e “coringa pescar quatro”. Para cada carta regular ou de ação, existem duas das mesmas no baralho, com exceção do zero, no que resulta um total de 108 cartas. Para diferenciar de 6do9, é utilizado um sublinhado da carta respectiva.
Para começar o jogo, são distribuídas sete cartas para cada jogador, e a carta que ficou em cima do baralho é virada para cima, sendo que está é a primeira. Caso esta carta possua uma “habilidade especial” ela é tratada como se o jogador que deu as cartas tivesse jogado as mesmas. Se a carta for um coringa, o jogador escolhe a cor que deve começar. Se for um coringa pescar quatro, deve ser devolvida ao baralho. O jogo começa com a pessoa posicionada ao sentido horário de quem distribuiu as cartas.
Em cada oportunidade, o jogador pode jogar uma carta de sua mão que seja igual à cor ou número da última carta apresentada, ou então jogar um coringa mais quatro. Se a pessoa não possuir carta para jogar na ocasião, deve pescar apenas a primeira que estiver no topo do trabalho. Se o jogador possuir a carta que precisa para ser jogada, mas não jogá-la e pescar outra, nenhuma penalização é aplicada. Depois de um jogador jogar a sua carta, o próximo ao sentido horário ou anti-horário – se estiver invertida a ordem – joga. As cartas podem ser jogadas na seqüência dos números e colocar cartas com cores diferentes com o mesmo número ou símbolo (em conjunto ao você jogar).
Se as cartas que eram utilizadas para pescar esgotarem, as jogadas na mesa são embaralhadas novamente e colocadas como pilha. Quando um jogador estiver com apenas uma carta na mão, deve falar UNO! Em voz que todos os outros jogadores ouçam. Caso isso não ocorrer, qualquer outro jogador pode obrigá-lo a pescar duas cartas. O jogo termina quando um jogador está sem nenhuma carta na mão.

CONCLUSÕES

Ainda nos nossos dias atuais guardamos um pouco da tradição indígena, vista aqui através de alguns brinquedos e jogos como os que apresentamos.
A brincadeira da Moto Serra é resultante de uma clara interferência dos costumes dos brancos. A moto-serra é um instrumento motorizado, possui lâminas, e é utilizado na derrubada da floresta. As crianças utilizam o brinquedo para cortar o brinquedo do colega.
Em todas as comunidades as crianças possuem vários tipos de brinquedos, confeccionados pelos mais velhos e por eles próprios. Na maioria das vezes são miniaturas de objetos de uso cotidiano. Em geral as crianças indígenas gostam mesmo é de brincar na água, subir nas árvores, "balar" passarinhos e jogar bola.
Com base na pesquisa podemos constatar que a palavra brincadeira é para as crianças, a mais valiosa oportunidade de aprender a conversar com as pessoas ao seu redor. De compartilhar idéias, regras e avaliações entre si.
A brincadeira estimula a inteligência por que faz com que a criança solte sua imaginação e desenvolva a sua criatividade possibilitando a exercício de concentração de engajamento.
Se pararmos para pensar verá que a brincadeira é um convite que proporciona a criança desafios e motivações, desafios, por que busca fazer com que a criança procure a entender o que de fato ocorre no dia-a-dia de si própria, motivação por que faz com faz com que a criança pare para pensar sobre o que aconteceu e procura a tomar suas próprias decisões, por exemplo, classes sociais e preconceitos.

ESCRITORES DA LIBERDADE - FILME BASEADO EM FATOS REAIS

Escritores da liberdade

O que me chamou a atenção e que há muitos filmes Americanos sobre escolas, mas como “Escritores da Liberdade “, foram diferentes porque é o único filme que eu assisti com essa categoria abrangendo a literatura como ponto de partida.
O filme é baseado na história real de Erin Gruwell interpretada por “ Hilary Swat”, e ao começar a lecionar para a turma 203 do segundo grau do Colégio Wilson, após sua primeira aula suas expectativas sobre a educação naquela escola não era como ela tinha imaginado. Sua turma mista, assim como em toda escola divididas em Ganges e etnias diferentes ocorrendo então , muitas desavenças e brigas violentas.
Mergulha em certas questões sociais em certas questões sociais e educacionais mostrando imperfeições do sistema educacional americano, cheio de regras e normas, bem como a luta de uma professora para uma causa quase morta.
Mesmo decepcionada ao descobrir o desinteresse dos seus alunos para com a aula, mas ela não desiste de tentar superar os obstáculos ali encontrados, tornando seu grande desafio: educar e civilizar aquela turma conhecida como os sem futuros pelos demais professores. Com isso ela percebe que seu trabalho deve ir além da sala de aula, e ela leva os alunos ao Museu do Holocausto, possibilitando aos jovens saber os efeitos traumáticos da ideologia da “gangue” nazista, que provocou a 2º Guerra Mundial e fazer que eles percebam as semelhanças com as “pequenas gangues” da escola.
O método da professora constituiu em entregar para cada aluno um caderno para que eles escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familiares e sociais. Também fez com que eles despertassem a vontade de ler livros como “ O Diário de Anne Frank” com o propósito de despertar alguma identificação e empatia, ainda que os personagens vivam em épocas diferentes. Ao ler seus diários, a professora G assim como era chamada pelos alunos reforçou sua decisão de não desistir de seus alunos. Quando soube que a escola não emprestaria os livros aos alunos, arrumou um segundo emprego para poder comprar os livros para sua turma. Sem nenhum apoio da diretora da escola e dos outros professores, resolveu agir sozinha, começando um terceiro emprego, para tentar conseguir recursos para viagens culturais.
Depois de lerem “O Diário de Anne Frank”, professora G pediu, como trabalho sobre a leitura, que escrevessem uma carta para Miep Gies, a mulher que havia protegido Anne Frank, falando sobre o que acharam do livro. Os alunos, empolgados, têm a idéia de realmente mandar estas cartas. Assim, eles mesmos angariam fundos para pagar todas as despesas que haveria. Foi estudando a história do holocausto que a turma 203 passou de guetos para uma única família sem preconceitos, onde se sentiam bem e felizes. Por isso ficaram muito abalados ao saberem que Erin não ensinaria a terceira nem a quarta série, que teriam outros professores. Na vida real os diários foram reunidos e publicados em um livro publicado nos Estados Unidos em 1999, e terminaram inspirando o diretor Richard LaGravenese para fazer esse filme.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

OIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

ACABEI DE SABER QUE TERÁ UMA PALESTRA MUITO BOA HOJE NÃO SEI O TEMA MAS PROMETO QUE AMANHÃ EU CONTO


BJOSSSSSSSSSSSSSSSSS
Uma boa dica para entender melhor o significado de OJOGO E O ESPORTE (BRACHT) ASSISTAM O FILME " COM A BOLA TODA "

O FAIR PLAY NA ATUALIDADE

O FAIR PLAY NA ATUALIDADE.



RESUMO
Durante todo o século XX, a sociedade ocidental e o esporte passaram por inúmeras transformações. O conceito “fair play”, surgiu na sociedade aristocrática divulgado pelo Barão Pierre de Coubertim, idealizador dos Jogos Olímpicos da Era moderna.
De acordo com Coubertin “Fair Play”, representa honra, respeito, lealdade, pelos outros e por si próprio. São Valores que refletem o pensamento da aristocracia inglesa do século XIX em relação as praticas esportivas. O ponto principal é discutir o conceito de “Fair Play” estabelecendo os valores e características da Sociedade pós- moderna.
A metodologia utilizada foi a revisão da literatura onde foram relacionados os fundamentos do “Fair Play” e do pós-modernismo, estabelecendo a relação em propor uma discussão analítica sem propor uma discussão analítica do espírito esportivo adaptado ao momento em que vive a sociedade e ao esporte. Conclui-se, parcialmente, que a influência do marketing e da mídia pressionando os atletas para melhores resultados apresentados infectados pelos seus treinadores os atletas ficam com um pensamento nítido vencer custe o que custar, ocasionando meios ilícitos, tais como o doping, a manipulação genética, processos de naturalização entre outros, quebrando assim, os princípios do jogo limpo.


INTRODUÇÃO
Para esclarecer melhor a gênese do “fair play”, recorremos à Secretaria Municipal de Desportos/Câmara Municipal de Oeiras (2000), que aborda
cronologicamente este fenômeno:

Desde as primeiras manifestações desportivas, por altura dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, que se espera dos atletas um comportamento digno, revelador de espírito esportivo, entre outros aspectos, reconhecendo a superioridade de um
adversário perante a derrota. Durante a Idade Média, os Torneios de Cavaleiros eram regidos por um código baseado na lealdade e na honestidade dos participantes. Mais perto no tempo, no século XIX, a Inglaterra defendia uma prática esportiva de raiz aristocrática, mas assente no cavalheirismo e fair play, isto é, nas regras escritas e não escritas. O francês, barão Pierre de Coubertin, pai dos Jogos Olímpicos modernos, preocupou-se sempre em associar ao ideal olímpico, a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio. Enfim, uma série de comportamentos, habitualmente associados ao espírito esportivo

Biliatti ressalta que a origem aristocrata inglesa, e os valores do “fair play”, foram referência para a prática esportiva durante muito tempo mesmo violando-as. Desta forma podemos perceber que o “Fair Play” tem uma forte ligação com a aristocracia caracterizada pela sua riqueza e pelo poder que os aristocratas detinham na sociedade da época. Assim podemos notar que é evidente que Pierre Coubertin influenciou-se por princípios da aristocracia inglesa. Assim o conceito de jogo limpo reflete no sentimento da relação entre o esporte, repleto de idéias e princípios caracterizando tal sociedade.

OBJETIVO

O objetivo é discutir o que é “fair play” na atualidade, e saber reconhecer de imediato quando ocorre o jogo limpo em princípios aristocráticos e sendo assim fora da realidade contemporânea do esporte e da sociedade.

CONCEITO DE FAIR PLAY
Para Coubertin o fair play é um dos principais valores para o ideal olímpico. Para Lank (1987) o fair play tem dupla natureza, o fair play em formal e informal. Segundo o autor fair play formal é o cumprimento das regras regulamentadas, representando uma “norma- obrigação” do competidor, já informal representa os valores morais do praticante através das atitudes gentis do competidor em relação ao adversário e árbitros. Esse tipo de fair play não é regulamentado o autor considera uma “norma-dever legitimado socialmente.
FAIR PLAY NA ATUALIDADE
Nos últimos anos o comportamento dos jovens perante ao desporto tem sofrido alterações. Os comportamentos mais freqüentes são: praticar agressões, adotando comportamento violento faltando com respeito ao adversário e aos árbitros. Os valores que a sociedade transmite ao Desporto,tais como a honestidade, a lealdade, a sinceridade, a dignidade, ao
respeito mútuo entre quem participa na competição desportiva e o respeito por regras de condutas cívicas e desportivas por parte de quem é responsável pela orientação desportiva, tendem cada vez mais a serem irrelevantes e a estarem em vias de extinção (BREDEMEIER, 1984, citado por GONÇALVES,COSTA e PIÉRON, 1998).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pós-modernidade é uma nova maneira de ver o mundo, ou seja, a pós-modernidade foi gerada na contemporaneidade. A mudança de um paradigma, para ocorrer, necessita de um processo lento de transformação de valores e costumes.
Desta forma, a pós-modernidade representa, por um lado, uma ruptura com a modernidade, mas, por outro, uma simples continuação de um processo
transformador que começou antes mesmo dessa modernidade.
Conforme Gomes (1999) a especialidade não somente pela cultura, mas dos diversos grupos sociais que coexistem nas siciedade modernas, podemos discutir esse conceito fair play. FAIR PLAY é conhecido como jogo limpo, ou seja, é a junção do esporte e aética. Ambos apresentam, normas e regras próprias, mas também podem ser combinadas e auxiliando os envolvidos nos jogos esportivos como nos jogos da vida praticado por nós serem humanos.A postura limpa nos jogos praticados pelos atletas ou por cada individua na vida pode desenvolver um contento frente às necessidades, desejos e projetos de maneira limpa sem a presença do anti fair play. Para se desenvolver o fair play deve se observa tudo o que cada individuo faz perante o esporte e a vida social,que levamos.
Se o fair play implica na consciência ética onde inclui o respeito,a moralidade,honestidade seja na área esportiva,na sociedade em vivemos,devemos analisar a nos mesmo,todos os dias,pois o fair play deve ser aplicado a cada instante de nossas vidas.
Lendo um livro muito conhecidos de todos os seres humanos de diversas religiões,pude observa que o fair play,já vem de muito tempo veja essa passagem na bíblia onde Paulo disse:"O ATLETA NAO É COROADO SE NAO LUTAR SEGUNDO AS NORMAS,isso quer dizer que desde aqueles tempos já se era praticado o fair - play tendo em visto que alguém já tinha a capacidade de fazer julgamentos no caso da infração cometida pelo atleta. Então, se quisermos fazer presente na nossa vida o fair play como futuros educadores na área da educação física ou em qualquer, outra atividade,é extremamente necessária que não deixemos ao desconhecido nossas determinações das nossas atitudes,pois cabe a nós tomarmos respeito ao nosso próximo como a nos mesmo deixando de lado,classes sociais,preconceito com os que são diferentes de nós, somente assim estaremos em perfeita harmonia com o que se diz fair play.
Pois no jogo da vida sempre é maravilhoso ganhar,mas ganhar não é tudo,pois aproveitaremos aquele momento de gloria por um tempo mas e depois o que sobrara para nós aproveitar se não só as lembranças que se foi.
SAMUEL CAMARA – PASTOR ASSEMBLEIA DE DEUS

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, M. B.; MATARUNA, L. Impacto das
naturalizações nos Jogos Olímpicos de Atenas –
2004. Belford Roxo, (no prelo), 2004.
Carta sobre o Espírito Desportivo – La Régie de la
Securité dans les Sports du Quebec–1984.
Disponível em: . Acesso em: 23/12/2004.
BILIATTI, R. Conhecimentos específicos: Educação
física. Apostila, Secretaria de educação do estado, São
Paulo, ed. Apostilas lógicas, s/d.
BERTOLO, S. COI e WADA exigem tolerância zero
com doping. O GLOBO, Rio de Janeiro, 30 maio,
2004. Caderno de esportes, p.56.
BRASIL–SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC – SEF,
1998.
66 Arquivos em Movimento, Rio de Janeiro, v.1, n.2, p. 57-68, julho/dezembro, 2005
CAPINUSSÚ, J. M. E assim nasceu o Movimento
Olímpico. Revista Olímpica, v. 1, n. 1, Jul. 1992.
CHAUÍ, M. Ideologia neoliberal e universidade. In:
OLIVEIRA, Francisco; PAOLI, Maria C. Os sentidos
da democracia: Políticas do dissenso e hegemonia
global. Petrópolis, RJ: Vozes; Brasília: NEDIC, 1999.
COMITÊ INTERNACIONAL PARA O FAIR-PLAY
(2000). O Espírito Desportivo nas práticas
desportivas. Disponível em: . Acesso em: 10/05/2004.
do esporte no Brasil: Atlas do esporte, Educação
Física e Atividade Física de Saúde e Lazer no Brasil.
Rio de Janeiro: SHAPE, 2005.
DEBARBIEUX, E.; BLAYA, C. (Org). Violência nas
escolas e políticas públicas. Brasília: UNESCO, 2002
DE MASI, D. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na
sociedade pós-industrial. Rio de Janeiro: José Olympio;
Brasília-DF: Ed. da UnB, 1999.
GEBAUER, G.; WULF, C. Mimesis: Cultura-Arte-
Sociedade. Hamburg, Rowohlt, 1992.
GERLING, J.; MÜLLER, N. Coubertin’s vision of
peace in the modern olympic movement and pedagogic
consequences. In: Klisouras, V.; Kellis, S.; Mouratidis,
I. (Org). Pre-Olympic Congress. Thessaloniki, Grécia,
6-11 de agosto de 2000. Aristotle University of
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