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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Os Jogos Olímpicos - PROFESSOR DAVI

Os Jogos Olímpicos na Grécia Antiga
INTRODUÇÃO

O que seria do teatro e da filosofia sem a contribuição da civilização grega?
A Grécia Antiga deixou para toda humanidade, principalmente para o mundo ocidental, um dos mais expressivos legados culturais da história, com destaque para filosofia e dramaturgia, pois essas manifestações não eram conhecidas entre as civilizações que antecederam os gregos na história.
A história das civilizações inicia-se por volta do quarto milênio a C. no Oriente Médio com as sociedades hidráulicas nos vales do Tigre e Eufrates, estendendo-se pelo Oriente Próximo, Egito, Índia e China. Culturalmente esses povos conheciam a pintura, escultura, literatura, música e arquitetura, mas não conheciam o teatro nem a filosofia. Essas manifestações nascem apenas com os gregos.
Outro aspecto que se desenvolve somente com os gregos é o esporte. Até então, os exercícios executados pelo homem eram involuntários, em busca da caça para sobrevivência.
O lema do atletismo "mais rápido, mais alto e mais forte" ("citius, altius e fortius"), representado pela trilogia correr, pular e arremessar, foi criado pelo padre Dére Didon em 1896, mas surgiu bem anteriormente, por volta de 776 a C. entre os jovens e soldados gregos, para desenvolver as habilidades físicas e criar competições. Os gregos iniciaram o culto ao corpo e em homenagem ao deus supremo inauguraram os Jogos Olímpicos. Para os gregos cada idade tinha a sua própria beleza e a juventude tinha a posse de um corpo capaz de resistir a todas as formas de competição, seja na pista de corridas ou na força física. A estética, o físico e o intelecto faziam parte de sua busca para perfeição, sendo que um belo corpo era tão importante quanto uma mente brilhante.
Apesar de falarem a mesma língua e de terem unidade cultural, os gregos antigos não tinham unidade política, encontrando-se divididos em 160 cidades-estado, ou seja, cidades com governos soberanos, que a cada quatro anos se reuniam num festival religioso na cidade de Olímpia, deixando de lado suas divergências.
Os Jogos Olímpicos, na Antiguidade Clássica, incluíam uma enorme variedade de eventos desportivos. Muitos destes são os antecessores dos Jogos Olímpicos modernos. Os Jogos Olímpicos da Antiguidade, eram os seguintes:
- Boxe
- Luta Livre (onde os combates são brutais e não se tomam precauções para evitar os ferimentos)
- Lançamento de Disco (de pedra polida ou metal)
- Remo
- Pentatlo (compreende cinco provas: dardo, disco, salto em comprimento, luta e corrida)
- Salto
- Corrida (os concorrentes, sem sapatos e com o corpo untado, tomam lugar numa linha de partida de pedra
- Pankration (luta similar ao boxe, são permitidos todos os golpes, incluindo o estrangulamento)
- Corridas Equestres (nestas corridas não há obstáculos, o cavaleiro apoia-se e conduz o cavalo à meta)
- Corrida de mensageiros e Trompeteiros.

ORIGEM DOS JOGOS

Os antigos gregos não tinham fim de semana de lazer, eles trabalhavam todos os dias, exceto nos mais de 50 feriados religiosos e eventos esportivos, onde destacavam-se os Jogos Olímpicos ou Olimpíadas. Originalmente conhecidas como Festival Olímpico, faziam parte dos quatro grandes festivais religiosos pan-helênicos celebrados na Grécia Antiga e eram assistidos por visitantes vindos de todas cidades-estado que formavam o mundo grego. Os demais festivais eram o Pítico, O Ístmico e o Nemeu.
Sediado na cidade de Olímpia, em homenagem a Zeus (deus supremo da mitologia grega), o festival Olímpico era muito antigo, mas foi a partir de 776 a C. (data da fundação dos jogos) passou a ser feito um registro ininterrupto dos vencedores. Sabe-se que no dia marcado para o evento, uma forte chuva desabou sobre Olímpia, limitando as competições a uma corrida pelo estádio. Registrou-se assim, a primeira notícia de um campeão olímpico. Tratava-se do cozinheiro Coroebus de Elis, vencedor da corrida de 192,27 metros. Alguns historiadores contudo, acreditam que as primeiras olimpíadas tenham sido bem anteriores ao feito do cozinheiro-atleta.
Apesar de inicialmente possuírem um caráter apenas local, já no final do século VIII a C. os jogos passaram a contar com participantes de todas as partes da região grega do Peloponeso. Eram realizados a cada quatro anos na cidade de Olímpia, durante o verão, época em que se iniciava a contagem da "Olimpíada", o período cronológico de quatro anos utilizado para datar eventos históricos.

MARATONA / MODALIDADE/CARACTERISTICAS

A maratona consiste em uma modalidade de corrida de longa distância com um percurso oficial de 42,195 km.
A maratona masculina foi uma das modalidades olímpicas originais em 1896. A maratona feminina foi instituída nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984.
Segundo a lenda, o nome “maratona” advém de Feidípedes, um mensageiro grego que correu da cidade de Maratona até Atenas para anunciar a vitória grega sobre os Persas na Batalha de Maratona. De acordo com o mito, ele correu toda distância sem parar e irrompeu dentro do Senado declarando “Nenikékamen”, traduzido por “Vencemos”. Sua declaração foi seguida por uma parada cardíaca e morte.
Desde o início das Olimpíadas modernas, a maratona masculina tem sido a última modalidade dos Jogos, terminando de maneira cerimoniosa dentro do estádio olímpico.
Nas Olimpíadas de Roma, em 1960, Abebe Bikila, da Etiópia, recebeu a medalha de ouro olímpica correndo descalço. Ele repetiu o feito nas Olimpíadas de Tóquio, em 1964, tornando-se a primeira pessoa a defender com sucesso o título da maratona. Apenas outro atleta alcançou essa meta - Waldermar Cierpinski, da Alemanha Oriental.
Regras
O percurso deve seguir estradas pré-determinadas, ainda que exceções possam ser feitas em pistas de cooper. Os competidores não podem correr sobre terra ou gramado.
A cada cinco quilômetros, estações de descanso devem estar disponíveis. Os corredores não podem descansar em locais não especificados pelo comitê organizador.
As estações de hidratação, que diferem das estações de descanso, são oferecidas entre as estações de descanso. Essas estações são usadas para bebidas e aplicação de esponjas molhadas.
Qualquer corredor que receba ajuda externa será automaticamente desclassificado. Em 1984, uma exceção foi feita, permitindo exames médicos imediatos pelas equipes médicas designadas. Se a equipe médica determinar que um atleta não tem condições de continuar a corrida, o corredor deve se retirar imediatamente.
Considerada como uma das mais prestigiadas modalidades dos jogos olímpicos, a maratona é tida como uma daquelas modalidades esportivas que marcam a história do esporte mundial. Não se limitando ao evento olímpico, vemos que diversas provas se espalharam pelo mundo e determinaram a constituição de um calendário fixo que reúne atletas espalhados no mundo inteiro. No Brasil, a Maratona de São Paulo é o evento de maior expressão na prática dessa antiga modalidade esportiva.
Por falar em antiguidade, a prática da maratona é bem mais antiga que a realização dos jogos olímpicos modernos. Segundo alguns estudiosos, esse tipo de corrida foi originalmente inventada durante as Guerras Médicas, quando gregos e persas lutavam entre si pelo controle da Ásia Menor e da Península Balcânica. Na primeira parte deste conflito, os gregos venceram os persas em uma eficiente estratégia de batalha executada na planície de Maratona, que dá nome ao esporte hoje praticado.
Naquela ocasião, a notícia da batalha deveria ser urgentemente repassada aos gregos que habitavam a cidade de Atenas. Para que a tarefa fosse realizada, as tropas gregas elegeram o habilidoso soldado Filípides para percorrer a distância de quarenta e dois quilômetros que separava a cidade de Atenas e a planície de Maratona. O esforço que Filípedes empregou em sua missão foi tão grande que, ao chegar a seu destino, noticiou a vitória grega e logo morreu com o desgaste da missão.
A primeira homenagem feita ao grego que percorreu heroicamente esses 42 quilômetros foi realizada em Atenas, nas Olimpíadas de 1896. Naquela ocasião, o corredor Spiridon Louis venceu a competição com um tempo de duas horas, cinquenta e oito minutos e cinquenta segundos. Em 1908, nas Olimpíadas de Londres, a distância da competição foi ligeiramente aumentada para a distância de quarenta e dois quilômetros e cento e noventa e cinco metros.
Em outubro de 2010, uma nova homenagem ao corredor Filípides foi realizada na Maratona de Atenas. Nessa edição especial, a corrida contou com a exata inscrição de doze mil competidores. Esse foi o mesmo número de soldados gregos que participaram da batalha contra os persas. Ao contrário do lendário soldado grego, o vencedor dessa edição especial da prova foi agraciado com um belo prêmio e teve seu nome marcado na história de tal modalidade esportiva.

AS MODALIDADES
Os primeiros jogos limitavam-se a uma única corrida com cerca de 192 metros. Em 724 a C. introduziu-se uma nova modalidade semelhante aos atuais 400 metros rasos. Em 708 a C., acrescentou-se o pentatlo (competição formada por cinco modalidades atléticas incluindo luta livre, salto de distância, corrida, lançamento de disco e lançamento de dardo) e posteriormente o pancrácio (luta similar ao boxe). Os atletas do salto à distância carregavam pesos que os impulsionava para frente e que eram largados antes da aterrizagem. Dessa maneira eles acresciam mais de 30 cm em cada salto.
Em 680 a C. foi incluída a corrida de carros. Com formato arredondado na frente e abertos atrás, os veículos corriam sobre rodas baixas, sendo puxados por dois ou quatro cavalos alinhados horizontalmente. Outras competições com animais foram incluídas, como uma corrida de cavalos montados e outra de charretes puxadas a mulas. Em 600 a C., foi erguido o templo de Hera (esposa de Zeus), onde passaram a ser depositadas coroas de louros para os campeões. O estádio ganhou tribunas de honra e a cidade um reservatório de água. Existiam também hotéis para as pessoas importantes, sendo que o mais conhecido da época foi construído ao redor de uma elegante fonte, onde no final se formava uma espécie de nações unidas entre as cidades-estado gregas.
Até 472 a C. as provas eram realizadas num único dia, sendo que apenas os cidadãos livres poderiam competir, além da participação feminina ser proibida. Quais são as modalidades olímpicas?
Para ser considerado olímpico o esporte tem de ser praticado por homens em menos 50 países e em três continentes, e por mulheres em pelo menos 35 países e em três continentes. Nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 são consideradas 29 modalidades olímpicas: Atletismo, Badminton, Beisebol, Basquetebol, Boxe, Canoagem, Ciclismo, Equitação, Esgrima, Futebol, Ginástica, Halterofilismo, Handebol, Hóquei em campo, Judô, Lutas Amadoras, Natação, Pentatlo Moderno, Pólo aquático, Remo, Softbol, Tiro, Tiro com Arco, Taekwondo, Tênis, Tênis de Mesa, Triatlo, Vela e Vôlei. Existem subdivisões dos esportes olímpicos e competicões separadas para homens e mulheres e competições mistas.
Originalmente os atletas competiam nus e as mulheres eram excluídas dos jogos. Certa ocasião, uma mulher decidida a ver seu filho competir, disfarçou-se de treinador. No término da competição com a vitória do filho, a mulher pulou a cerca entusiasmada e tudo foi descoberto. A partir desse dia até aos treinadores foi exigida a nudez.
Os atletas que infringiam as regras estabelecidas, eram multados rigorosamente, sendo que da receita das multas eram erigidas estátuas de bronze a Zeus. Os vencedores recebiam uma palma ou coroa de oliveira, além de outras recompensas de sua cidade, para a qual a vitória representava grande glória. De volta à terra natal eram triunfalmente acolhidos, podendo inclusive, receber alimentação gratuita pelo resto de suas vidas. A homenagem podia consistir até na ereção de uma estátua do vencedor, além de poemas que poderiam ser escritos por Píndaro, poeta lírico que produziu diversas obras, destacando-se hinos em louvor às vitórias de atletas gregos.
É interessante observar que já naquela época existiam torcidas com lugares definidos nos estádios. Há alguns anos, uma expedição de arqueólogos europeus e norte-americanos encontrou em Neméia, evidências de grandes concentrações de moedas de Argos bem atrás do lugar onde ficavam os juízes. Como os jogos de Neméia eram controlados por Argos, a torcida escolhia esse local do estádio, para forçar que as decisões dos juízes fossem favoráveis a Argos.
O caráter festivo dos jogos foi alterado a partir da segunda metade do século V a C., quando a rivalidade entre as cidades, principalmente entre Esparta e Atenas, resultou numa guerra civil conhecida na história como Guerra do Peloponeso. Originalmente sem unidade, o mundo grego estava mais do que nunca esfacelado e enfraquecido, abrindo caminho para o domínio macedônio e dois séculos após para o imperialismo romano.
Durante o Império Romano, as modalidades de combate foram mais valorizadas e apesar da sobrevida, os Jogos Olímpicos acabaram juntamente com a antiga cultura grega, tendo sido banidos em 393 pelo imperador cristão Teodósio, possivelmente por suas práticas pagãs.

INTERRUPÇÃO DOS JOGOS OLIMPICOS
No ano 391 da nossa era, o imperador romano Teodósio I proibiu, por decreto, todos os cultos pagãos que incluiam jogos olímpicos, o que significava o fim provisório do movimento olímpico.
Em 426, o imperador romano Teodósio II mandou queimar o Templo de Zeus e mais alguns edifícios. Pode ter sido este o último ano em que os Jogos Olímpicos da Antiguidade se realizaram.
O fim dos Jogos Olímpicos foi várias vezes vaticinado, perante crises políticas, no entanto a ideia olímpica resistiu às duas guerras mundiais, bem como às épocas de transformações, a golpes de estado e a revoluções - evidentemente, quase sempre sob diferentes condições exteriores e considerações políticas.
Por questões religiosas, a celebração foi banida pelo imperador romano, Teodósio. Em função dessa decisão do imperador Teodósio, essa celebração não mais aconteceu pelos próximos 1500 anos, voltando a ser realizada novamente unicamente na Era Moderna, graças ao esforço de um pedagogo e esportista francesismo, Barão Pierre de Coubertin. Apesar de ter estudado Ciência Política e seguido a curso militar, o negócio de Pierre de Coubertin era mesmo educacional. Disposto a reformar o sistema educa

UMA OCASIÃO RELIGIOSA
Caso as cidades gregas estivessem envolvidas em guerras durante a realização dos jogos, proclamava-se uma trégua sagrada (ekekheiria), que concedia uma espécie de salvo-conduto aos viajantes a caminho de Olímpia. Na verdade, esses viajantes não iam à Olímpia apenas para os jogos. Iam para o festival religioso, para conversar com outras pessoas vindas de Argos, Esparta, Atenas, Tebas ou outras cidades. Nessa ocasião, poetas e oradores aproveitavam-se do grande afluxo de pessoas para tornarem-se mais conhecidos através da declamação de suas obras. Outros ainda aproveitavam o momento, para diversificar seus negócios, realizados numa grande feira. Pode-se fazer uma idéia aproximada do número de pessoas presentes no festival, considerando o fato de o estádio de Olímpia comportar 40 mil pessoas sentadas.
Na entrada de Olímpia estava o ginásio, onde os atletas podiam treinar. Mente e corpo estavam juntos no ginásio, que era o lugar para conversação e para o aprendizado, tanto como para o exercício e a luta romana.
Apesar do espírito de competição, não podemos nos esquecer que o Festival Olímpico era antes de tudo uma ocasião religiosa, onde o centro de tudo era o grande templo de Zeus. Mais de cem bois eram sacrificados no altar em frente ao templo e seu interior era dominado por uma estátua do deus coberta de ouro. Em frente a ela cada atleta tinha que fazer um sacrifício e orar antes do começo. Existia um comitê organizador que decidia se a moral do atleta lhe dava o direito de competir.

NA ERA MODERNA: "O IMPORTANTE É COMPETIR".
. Após o banimento no final do século IV, os jogos foram reeditados em 1896 na cidade de Atenas, por iniciativa do educador francês Pierre de Frédy, o barão de Coubertin (1863-1937). Fascinado pelo comportamento dos gregos no passado, Coubertain convocou em 1894, uma reunião com delegados de 9 países, expondo seu plano de reviver os torneios que tinham sido
interrompidos há 15 séculos
As delegações desfilando em Atenas na primeira olimpíada da era moderna
Nessa primeira Olimpíada da era moderna o atletismo destacou-se como principal esporte, sendo realizadas 12 provas, entre corridas, saltos e arremessos. Nessa época começam a surgir os ídolos, como o grego Spyridon Louis. Considerado o primeiro ídolo de uma Olimpíada, Louis venceu a maratona acompanhado de seu cachorro Zeus, e a ele dedicou sua vitória após ser ovacionado e receber inclusive, uma inusitada proposta de casamento.
Quem foi o Barão de Coubertin?
Pierre de Frédy foi pedagogo e historiador francês, tendo ficado para a história como o fundador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Pierre de Frédy ficou mais conhecido pelo seu título de Barão Pierre de Coubertin.
O Barão de Coubertin, tinha o sonho de reviver os Jogos Olímpicos. Em 1984 o Barão de Coubertin organizou um congresso internacional em 23 de Junho de 1894 na Sorbonne em Paris para criar o Comitê Olímpico Internacional (COI). Dois anos depois foram realizados os Jogos Olímpicos em Atenas na Grécia, a pátria dos Jogos Olímpicos da Antigüidade.
Até a sua morte em 1937 em Genebra na Suíça o Barão de Coubertin era o presidente honorário do COI. Coubertin foi enterrado na sede do COI em Lausanne, mas o seu coração foi sepultado separadamente, num monumento perto das ruínas da antiga Olímpia.
Em quais cidades foram realizadas os Jogos Olímpicos de Verão?
Na Era Moderna foram realizados jogos 15 vezes na Europa, 5 vezes na América do Norte ou Central, 2 vezes na Ásia e 2 na Oceania. Veja abaixo a lista de todas as cidades que sediaram os Jogos Olímpicos:
Jogos Olímpicos de Verão:
1896 - I Olimpíada - Atenas, Grécia
1900 - II Olimpíada - Paris, França
1904 - III Olimpíada - Saint Louis, Estados Unidos
1906 - Edição comemorativa - Atenas, Grécia
1908 - IV Olimpíada - Londres, Reino Unido
1912 - V Olimpíada - Estocolmo, Suécia
1916 - VI Olimpíada - Não realizada
1920 - VII Olimpíada - Antuérpia, Bélgica
1924 - VIII Olimpíada - Paris, França
1928 - IX Olimpíada - Amsterdã, Holanda
1932 - X Olimpíada - Los Angeles, Estados Unidos
1936 - XI Olimpíada - Berlim, Alemanha
1940 - XII Olimpíada - Não realizada
1944 - XIII Olimpíada - Não realizada
1948 - XIV Olimpíada - Londres, Reino Unido
1952 - XV Olimpíada - Helsínque, Finlândia
1956 - XVI Olimpíada - Melbourne, Austrália
1960 - XVII Olimpíada - Roma, Itália
1964 - XVIII Olimpíada - Tóquio, Japão
1968 - XIX Olimpíada - Cidade do México, México
1972 - XX Olimpíada - Munique, Alemanha Ocidental
1976 - XXI Olimpíada - Montreal, Canadá
1980 - XXII Olimpíada - Moscou, União Soviética
1984 - XXIII Olimpíada - Los Angeles, Estados Unidos
1988 - XXIV Olimpíada - Seul, Coreia do Sul
1992 - XXV Olimpíada - Barcelona, Espanha
1996 - XXVI Olimpíada - Atlanta, Estados Unidos
2000 - XXVII Olimpíada - Sydney, Austrália
2004 - XXVIII Olimpíada - Atenas, Grécia
2008 - XXIX Olimpíada - Pequim, China
2012 - XXX Olimpíada - Londres, Reino Unido
Os jogos modernos destacaram-se também pela participação feminina, sendo que a atleta canadense de salto em altura Ethel Catherwood, que em Amsterdã-1928 atingiu o recorde de 1m59, é considerada a primeira musa de uma Olimpíada. Em Munique-1972, foi a vez da ginasta russa Olga Korbut que com três ouros foi consagrada como "musa de Munique", recebendo privilégios e sendo assediada pelo público. Na olimpíada seguinte, em Montreal a ginasta romena Nádia Comaneci, com apenas 14 anos encantou o mundo, recebendo a primeira nota dez de ginástica na história das Olimpíadas, conquistando sozinha para seu país um total de cinco medalhas, sendo três de ouro, uma de prata e uma de bronze.
O ideal olímpico representado pela velha máxima "O importante não é vencer, é participar", foi defendido pela primeira vez em 1908 pelo bispo da Pensilvânia, durante um sermão aos atletas que disputariam as Olimpíadas de Londres. A frase utilizada posteriormente pelo barão de Coubertain, a quem erroneamente é atribuída, não condiz com a realidade olímpica dos tempos modernos, onde o esporte é visto como "guerra" e cada vez mais são encontradas evidências de doping, como o caso do atleta canadense Bem Johnson que em Seul-1988 teve seu ouro e recorde nos 100 m. cassados pelo Comitê Olímpico Internacional.
Atualmente os jogos contam com mais de 6 mil competidores de cerca de 100 países que disputam mais de 20 modalidades. A tocha olímpica ainda brilha, talvez não com a mesma chama clara e intensa que inspirava seus primórdios há 2 mil e quinhentos anos atrás. Porém, ela ainda pode impulsionar o objetivo de que a cada quatro anos as nações do mundo deveriam esquecer suas diferenças para se unirem em amizade e competição, como as cidades-estado da antiga Grécia.
Aos vencedores das competições é concedida a subida ao pódio sendo-lhes entregue diplomas e medalhas para o 1º, 2º e 3º classificados por membros do COI. Segue-se o hastear das bandeiras das nações dos vencedores e ouve-se o hino nacional do 1º classificado.
A cerimônia final efetua-se no final da última competição no estádio. Tornam a desfilar os participantes e suas bandeiras e o presidente do COI declara os Jogos encerrados, convidando a juventude de todos os países a voltar a reunir-se 4 anos mais tarde, na cidade já escolhida. Depois do soar das trombetas é arreada a bandeira olímpica e entregue ao edil da cidade eleita para os próximos Jogos.
As Olimpíadas de Inverno (começaram em 1924) que deviam realizar-se em 1996, tiveram lugar no ano de 1994, em Lilimaier, de modo a que de futuro a sua realização ocorra, alternadamente, com os Jogos de Verão.
Em quais cidades foram realizadas os Jogos Olímpicos de Verão?
Na Era Moderna foram realizados jogos 15 vezes na Europa, 5 vezes na América do Norte ou Central, 2 vezes na Ásia e 2 na Oceania. Veja abaixo a lista de todas as cidades que sediaram os Jogos Olímpicos:
Jogos Olímpicos de Verão:
1896 - I Olimpíada - Atenas, Grécia
1900 - II Olimpíada - Paris, França
1904 - III Olimpíada - Saint Louis, Estados Unidos
1906 - Edição comemorativa - Atenas, Grécia
1908 - IV Olimpíada - Londres, Reino Unido
1912 - V Olimpíada - Estocolmo, Suécia
1916 - VI Olimpíada - Não realizada
1920 - VII Olimpíada - Antuérpia, Bélgica
1924 - VIII Olimpíada - Paris, França
1928 - IX Olimpíada - Amsterdã, Holanda
1932 - X Olimpíada - Los Angeles, Estados Unidos
1936 - XI Olimpíada - Berlim, Alemanha
1940 - XII Olimpíada - Não realizada
1944 - XIII Olimpíada - Não realizada
1948 - XIV Olimpíada - Londres, Reino Unido
1952 - XV Olimpíada - Helsínque, Finlândia
1956 - XVI Olimpíada - Melbourne, Austrália
1960 - XVII Olimpíada - Roma, Itália
1964 - XVIII Olimpíada - Tóquio, Japão
1968 - XIX Olimpíada - Cidade do México, México
1972 - XX Olimpíada - Munique, Alemanha Ocidental
1976 - XXI Olimpíada - Montreal, Canadá
1980 - XXII Olimpíada - Moscou, União Soviética
1984 - XXIII Olimpíada - Los Angeles, Estados Unidos
1988 - XXIV Olimpíada - Seul, Coreia do Sul
1992 - XXV Olimpíada - Barcelona, Espanha
1996 - XXVI Olimpíada - Atlanta, Estados Unidos
2000 - XXVII Olimpíada - Sydney, Austrália
2004 - XXVIII Olimpíada - Atenas, Grécia
2008 - XXIX Olimpíada - Pequim, China
2012 - XXX Olimpíada - Londres, Reino Unido

Jogos Olímpicos de Inverno
Os Jogos Olímpicos de Inverno são um evento multi-esportivo realizado a cada quatro anos, reunindo modalidades disputadas no gelo e na neve, sendo um dos eventos máximos do Movimento Olímpico, ao lado dos Jogos Olímpicos de Verão.
A primeira competição de caráter mundial a reunir desportos de inverno foi a Semana Internacional de Desportos de Inverno, realizada em 1924 na cidade francesa de Chamonix. Apenas dois anos depois o Comitê Olímpico Internacional decidiu dar o estatuto de Jogos Olímpicos àquela competição, que passaria a acontecer regularmente.
No princípio, os Jogos de Verão e de Inverno eram atribuídos a um mesmo país para serem realizados no mesmo ano. Foi assim até a quarta edição, na Alemanha, em 1936 (ano em que Berlim sediou os Jogos de Verão e Garmisch-Partenkirchen sediou os Jogos de Inverno). Depois de duas edições canceladas por causa da Segunda Guerra Mundial (Sapporo 1940 e Cortina d'Ampezzo 1944), os Jogos passaram a ser realizados por países diferentes, mas continuaram a acontecer no mesmo ano. Em 1986 o COI decidiu intercalar os Jogos de Verão e de Inverno, realizados sempre nos anos pares. Assim, os Jogos de Albertville 1992 foram sucedidos pelos Jogos de Lillehammer 1994.
Os Estados Unidos sediaram os Jogos quatro vezes, mais do que qualquer outro país. Em seguida vem a França, com três edições. No total, dez países já receberam os Jogos de Inverno. A última edição ocorreu na cidade canadense de Vancouver, em fevereiro de 2010.

História
Quando o COI (Comité Olímpico Internacional) foi estabelecido em 1894, um dos desportos propostos para o programa foi a patinagem no gelo. Contudo, a patinagem só foi introduzida nos Jogos até às Olimpíadas de Verão de 1908 em Londres, que representou quatro eventos de patinagem artística.
Três anos depois, o italiano Eugenio Brunetta d'Usseaux propôs ao COI a realização de uma semana com desportos de Inverno nas Olimpíadas de Verão de 1912 em Estocolmo. Os organizadores opuseram-se a esta ideia, querendo então promover os Jogos Nórdicos, uma competição de Desportos de Inverno, realizada de 4 em 4 anos entre competidores dos países Nórdicos.
Contudo, esta mesma ideia foi proposta novamente para os Jogos de 1916, que iam ser realizados em Berlim. Uma semana de desportos de Inverno com patinação de velocidade, patinação artística, hóquei no gelo e esqui nórdico foi planeada, mas os Jogos Olímpicos de 1916 foram cancelados devido à Primeira Guerra Mundial. Os primeiros Jogos Olímpicos depois da Guerra, os Jogos de 1920, na Antuérpia, novamente representaram patinagem artística, enquanto o hóquei no gelo fez a sua estreia Olímpica.

Paraolimpíadas: a superação do limite
As pessoas com deficiências tradicionalmente discriminados pela sociedade, e desmotivados pela sua própria condição existencial, têm nas paraolimpíadas uma oportunidade para elevar sua auto-estima, direta ou indiretamente, além de provar para todos o seu valor como atleta e cidadão. Desde a XVI Olimpíada, realizada em Roma, em 1960, imediatamente após as Olimpíadas, e nas mesmas instalações são realizados as Paraolimpíadas ou os Jogos Paraolímpicos. Em Roma, a I Paraolimpíada teve a participação de 400 atletas e 23 delegações. As Paraolimpíadas vem crescendo também de prestígio junto à mídia, e proporcionando oportunidades de competição esportiva para aqueles que, superando as inúmeras dificuldades, treinaram duramente para o evento internacional. Em 2012 será realizada em Londres e em 2016 será realizada no Rio de Janeiro, Brasil.

História das Paraolimpíadas
Para portadores de deficiências físicas, o esporte adaptado só teve início oficialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos soldados voltavam para casa mutilados. As primeiras modalidades competitivas surgiram nos Estados Unidos e na Inglaterra. Nos Estados Unidos surgiram as primeiras competições de Basquete em Cadeiras de Rodas, Atletismo e Natação, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of América). Na Inglaterra, o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann, que cuidava de pacientes vítimas de lesão medular ou de amputações de membros inferiores, teve a iniciativa de fazer com que eles praticassem esportes dentro do hospital.
Em 1948,o neurocirurgião aproveitou os XVI Jogos Olímpicos de Verão para criar os Jogos Desportivos de Stoke Mandeville. Apenas 14 homens e duas mulheres participaram. Já em 52, os Jogos de Mandeville ganharam projeção, contando com a participação de 130 atletas portadores de deficiência. Tornou-se uma competição anual.
Em 1958, quando a Itália se preparava para sediar as XVII Olimpíadas de Verão, Antonio Maglia, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia, propôs que os Jogos de Mandeville do ano de 1960 se realizassem em Roma, após as Olimpíadas. Aconteceram então os primeiros Jogos Paraolímpicos, as Paraolimpíadas. A competição teve o apoio do Comitê Olímpico Italiano, e contou com a participação de 240 atletas de 23 países.
Com o sucesso dos jogos o esporte se fortaleceu e fundou-se a Federação Mundial de Veteranos, a fim de discutir regras e normas técnicas. Ao longo dos anos, a competição foi crescendo muito. Por problemas de organização, as Paraolimpíadas de 1968 e 1972 ocorreram em cidades diferentes da sede das Olimpíadas, constituindo excessões na história dos Jogos Paraolímpicos. Em 1988, em Seul, os jogos voltaram a ser disputados na mesma cidade que abriga as Olimpíadas. O primeiro ano de participação brasileira foi 72.
As Paraolimpíadas são disputadas a cada quatro anos, nos mesmos locais onde são realizadas as Olimpíadas, usando a mesma estrutura montada para os atletas olímpicos. São 19 modalidades em disputa por atletas portadores de deficiências, divididos em categorias funcionais de acordo com a limitação de cada um, para que haja equilíbrio.
Contudo, a maior glória das olimpíadas dos deficientes não está somente na conquista de medalhas e na própria competição, está sobretudo no exemplo que esses atletas passam para centenas de milhares que vivem estigmatizados por suas deficiências físicas e mentais e sem perspectivas em suas casas. Mesmo quem não aspira ser atleta, pelo menos pode encontrar inspiração e coragem em acompanhar as notícias, onde termina se identificando com aqueles que superaram as inúmeras dificuldades com muita luta, coragem, persistência e dedicação por algum esporte. Saber que há pessoas que apesar das dificuldades de toda ordem foram à luta e venceram no esporte, pode irradiar otimismo, levantar a auto-estima e reorientar as perspectivas em muita gente.
A famosa frase do Barão de Coubertin, hoje desgastada nas olimpíadas, parece ganhar mais sentido como slogan dos atletas paraolímpicos, pois eles sabem e sentem que realmente “o importante não é ganhar uma medalha, mas simplesmente competir”. O atleta paraolímpico antes de competir nacional e internacionalmente teve que competir com ele mesmo; sem dúvida, superar esse primeiro obstáculo subjetivo não tem medalha que possa premiá-lo.
Se cada um dos atletas das olimpíadas tem sua história específica de sofrimentos e superação dos seus próprios limites, cada atleta paraolímpico carrega uma história de fazer filme para cinema. Existem aqueles que nasceram com deficiência e aqueles que adquiriram uma deficiência ao longo da vida. Há atletas com lesão medular, poliomielite, amputação de pernas e de braços, deficiência visual e mental.
Os atletas com deficiência física são classificados em cada modalidade esportiva através do sistema de classificação funcional. Este sistema visa classificar os atletas com diferentes deficiências físicas em um mesmo perfil funcional para a competição. Tem como meta garantir que a conquista de uma medalha por um atleta seja fruto de seu treinamento, experiência, motivação e não devido a vantagens obtidas pelo tipo ou nível de sua deficiência. Na natação, são 10 classes para o nado de costas, livre e golfinho, 10 classes para o medley e 9 classes para o peito. Os atletas com deficiência visual, já passam por uma classificação médica, baseada em sua capacidade visual. Entre os atletas com deficiência visual, há somente 3 classes. Apesar destas classificações serem aceitas pelo Comitê Paraolímpico Internacional – IPC, existe muita polêmica em relação a estes sistemas e muitos atletas são protestados durante as competições.
Somente o bocha, o goalball, o rugby e o halterofilismo são modalidades que foram criadas especificamente para a participação dos deficientes. De maneira geral as adaptações das modalidades convencionais para a participação dos atletas com deficiência são mínimas. Como é o caso das corridas com deficientes visuais, nas classes T11 e T12 onde são permitidos guias.
A divulgação dos Jogos Paraolímpicos fez com que ficássemos admirados, ou mesmo perplexos com a performance de atletas em cadeira de rodas, no atletismo, no basquetebol, de atletas cegos seguindo uma bola com guizo no futebol e de atletas sem braços e pernas competindo na natação. Estas imagens, agora, devem ficar registradas para repensarmos sobre nossas opiniões, conceitos e ações em relação a estas pessoas que estão com certeza muito próximas de nós, mas que só adquirem visibilidade social nesse tipo de competição. De acordo com os dados do CENSO 2000, o Brasil tem cerca de 14,5% pessoas com deficiência, portanto, são demandantes de projetos de inclusão social.
Todos reconhecem que à dimensão psíquica, física e social do esporte paraolímpico é muito significativa para os atletas, mas também contribui para a construção de um mundo verdadeiramente pluralista, que sabe respeitar e conviver com as diferenças sejam elas quais forem.
As pessoas com deficiências física e mental não precisam de nossa pena, ou de nossa compaixão, mas sim de estímulo, demonstração de apoio e de luta conjunta pela democratização das oportunidades de acesso para além do âmbito dos jogos, para que tenham uma existência cotidiana digna e feliz.

Brasil é Potência nas Paraolimpíadas
O Brasil em Atenas competiu em 13 das 19 modalidades esportivas disputadas e obteve o 14º lugar, com 14 medalhas de ouro, 12 de prata e 7 de bronze, totalizando 33 medalhas. O crescimento do esporte paraolímpico tem uma explicação simples: financiamento, afirma o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Vital Severino Neto, que é deficiente visual. O Brasil levou a maior delegação para competir em Atenas de todos os tempos, com 98 atletas, 77 homens e 21 mulheres. Os atletas brasileiros nos jogos paraolímpicos bateram o recorde de medalhas se for comparados com os atletas que participaram das olimpíadas de 2004.
Foram dez dias de muita luta e vitórias surpreendentes nas terras de Zeus. Os nossos atletas mostraram nas Paraolimpíadas de Atenas que ser brasileiro é realmente não ter limites. O Brasil encerrou sua participação nas competições na 14ª posição no quadro geral de medalhas, com 14 ouros, 12 pratas e 7 bronzes.
Esta é a melhor participação do país nos Jogos Paraolímpicos, alcançando resultados superiores aos das competições de Sydney. O país também ultrapassou o México e passou a ser a terceira potência das Américas nos Jogos, atrás apenas dos Estados Unidos e Canadá. Outro grande feito é que as vitórias brasileiras dão ao país o título de Potência Paraolímpica Mundial.
A delegação brasileira começou a mostrar resultados antes mesmo de pisar em solo grego. Em Atenas, a equipe do Brasil contou com 98 atletas de 13 modalidades que fizeram uma coleção de 33 medalhas, 50% a mais que a quantidade de Sydney. As modalidades que mais abocanharam medalhas na competição foram o atletismo e a natação. No atletismo foram seis medalhas de ouro, cinco de prata e cinco de bronze. A Natação alcançou sete ouros, três pratas e um bronze.
Em beijing, no ano de 2008, a competição ficou mais acirrada, o Brasil conseguiu melhorar sua performance e ficou em 32º lugar, com 30 medalhas de ouro, 41 de prata e 46 de bronze, 117 no total.
Igualdade entre atletas olímpicos e paraolímpicos
Em 2004, a fim estabelecer práticas de igualdade, os atletas que competem nos Jogos Paraolímpicos, pela primeira vez na história do evento, não tiveram que pagar nenhuma taxa de participação.
Abolindo as taxas de participação, Atenas 2004 desejou eliminar toda a discriminação entre os atletas que fazem dos Jogos Olímpicos e dos ParaOlímpicos. Além da abolição das taxas, Atenas 2004 teve o primeiro comitê organizando para os jogos olímpicos que, operando sob uma estrutura de gerência unificada, foi responsável pela organização tanto dos Jogos Olímpicos quanto dos ParaOlímpicos. A divisão dos Jogos ParaOlímpicos foi responsável por fornecer o planejamento estratégico, a coordenação e a sustentação a todo o comitê, enquanto que trabalha próxima ao Comitê Internacional de ParaOlimpíadas.
Símbolos Olímpicos

Existem alguns símbolos que são “a cara” dos Jogos Olímpicos. Dentre eles podemos destacar os aros, ou como alguns preferem definir, a bandeira, o lema, a tocha, o hino, a mascote, o juramento e a tão almejada medalha.
Os aros
Este talvez seja o mais forte símbolo olímpico. Os cinco aros interligados, nas cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho representam a união dos cinco continentes, e pelo menos uma de suas seis cores (aqui vale também o branco, cor de fundo da bandeira), está presente na bandeira de cada um dos países filiados ao COI. Quem foi o idealizador dos aros? Ele – Barão Pierre de Coubertin. Os aros existem desde 1913 e posteriormente, também passaram a ser a marca do próprio Comitê Olímpico Internacional.
Comitê Olímpico Brasileiro foi criado em 8 de junho de 1914 e foi o primeiro Comitê Olímpico Nacional da América do Sul. Porém, mesmo antes de existir um “comitê nacional” o esporte brasileiro já era visto com bons olhos. Em 1913, o brasileiro Raul Paranhos do Rio Branco foi eleito membro do COI.
O esporte brasileiro sentiu na pele o gostinho desse reconhecimento mesmo, em 1920, quando veio o primeiro convite para que o Brasil participasse dos Jogos Olímpicos de Antuérpia.
E já que estamos falando em aros, o O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) tem como logomarca os aros olímpicos e a bandeira do Brasil!

A tocha
Este é um dos momentos mais emocionantes da abertura dos Jogos. Não dá para não se arrepiar. A tocha, que até então já percorreu diversos países sendo conduzida pelos melhores esportistas de seus respectivos países, chega finalmente à pira olímpica.
Inspirada no fogo sagrado e purificador dos gregos antigos, a tocha apareceu pela primeira vez na Era Moderna dos Jogos Olímpicos, em Berlim, 1936, idealizada pelo alemão Carls Diem.

O lema
O lema olímpico é: Citius, Altius, Fortius (o mais rápido, o mais alto, o mais forte – em latim). Esta definição foi criada pelo Padre Didon, amigo do Barão Pierre de Coubertin, e serve de lema do ideal olímpico. O lema traz em si a idéia de superação do atleta em busca da conquista da medalha olímpica.

A mascote
As mascotes fazem parte do “merchandising” das Olimpíadas. A primeira delas apareceu nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1968, na França. Desde então, as mascotes caíram no gosto das crianças e adultos, tornando-se símbolos bastante populares das Olimpíadas.
A idéia principal da mascote é criar um vínculo afetivo com o público. Além disso, elas normalmente apresentam um tema relacionado à cultura ou à fauna do local onde estão sendo realizados os Jogos. Algumas mascotes ficaram realmente muito famosas, como o urso Misha, mascote dos Jogos de Moscou em 1980, que chegou até mesmo a chorar no fim dos Jogos. Os Jogos de Pequim, contarão com nada menos do que cinco mascotes, cada uma representando um anel da bandeira olímpica.
O hino
O hino foi composto pelo compositor grego, Spirou Samara, com letra do músico grego, Cositis Palamas, em 1896. O COI adotou-o como “olímpico” em 1958. Desde então, o hino é executado quando a bandeira olímpica é hasteada em todas as cerimônias de abertura.
O juramento
"Em nome de todos os competidores, eu prometo participar nestes Jogos Olímpicos, respeitando e cumprindo com as normas que o regem, no verdadeiro espírito esportivo, pela glória do esporte e em honra às nossas equipes".
O juramento olímpico foi escrito pelo Barão de Coubertin e proclamado em uma cerimônia de abertura pela primeira vez, em 1920, nos Jogos de Antuérpia, pelo esgrimista belga Victor Boin. Desde então, o juramento dos atletas é sempre feito por um atleta anfitrião.

A medalha
Imagem cedida pelo Comitê Olímpico Internacional
Toda medalha olímpica de premiação (ouro, prata ou bronze) deve ter, no mínimo, 60 mm de diâmetro e 3 mm de espessura. A medalha de 1º lugar deve conter, obrigatoriamente, 6 g de ouro puro, no mínimo. Além disso, todos os atletas e oficiais, recebem também uma medalha de participação, oferecida pelo comitê organizador local.


REFERÊNCIAS




Fonte: http://www.quadrodemedalhas.com/olimpiadas/historia-dos-jogos-olimpicos.htm


[Autor: Quadro de Medalhas - Lido: 24021 Vezes - Categoria: Fatos Gerais]




Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/lutas-olimpicas/lutas-olimpicas.php


Fonte: http://saber.sapo.ao/wiki/Jogos_ol%C3%ADmpicos



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